Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
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Notas sobre João Paulo dos Reis Velloso: Natural do Piauí e radicado no Rio, o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso serviu a diferentes governos desde o início da ditadura militar, em 1964, passando pelos governos Castelo Branco, Costa e Silva, Médici e Geisel. Como ministro do Planejamento, Reis Velloso era considerado um dos civis mais poderosos do governo Geisel. O ex-ministro entrou para a política em 1951, aos 20 anos, conforme o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas (Cpdoc/FGV). Naquele ano, se mudou para o Rio, então capital, vindo de sua Parnaíba natal, para trabalhar como secretário do deputado federal Jorge Lacerda, da UDN (União Democrática Nacional, partido de oposição ao então presidente Getúlio Vargas) de Santa Catarina. Em seguida, Reis Velloso iniciaria sua carreira como escriturário do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), ainda no Rio. Em 1955, passou em concurso público para o Banco do Brasil, trabalhando inicialmente em São Paulo. Por isso, começou a faculdade de economia na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), mas o curso seria concluído na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 1960. Após ser assessor no BB, Reis Velloso trabalhou no gabinete do ministro da Fazenda Válter Moreira Sales no fim de 1961, no governo João Goulart. O ex-ministro não viveu a derrocada do governo João Goulart nos gabinetes ministeriais, já que, em 1962, foi estudar na Universidade Yale, em New Haven (EUA), onde obteve o mestrado em Economia, em maio de 1964. Quando voltou ao Brasil, em julho daquele ano, o governo militar do marechal Humberto Castelo Branco já estava instalado em Brasília. Reis Velloso foi então trabalhar no Ministério do Planejamento, comandado pelo economista Roberto Campos, ícone do liberalismo econômico no País. Na nova função, ainda conforme o Cpdoc da FGV, Reis Velloso organizou e chefiou, até 1968, o Escritório de Pesquisa Econômica e Social Aplicada (EPEA), hoje Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em abril de 1968, assumiu o cargo de secretário-geral do Ministério do Planejamento. Reis Velloso assumiu como ministro no fim de 1969, em seguida da posse do general Emílio Garrastazu Médici na Presidência. À frente do Planejamento, coordenou as duas edições do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). O I PND foi lançado em 1972, e o II PND, em 1974. O ex-ministro deixou o Ministério do Planejamento em 1979. O novo presidente, o general João Batista de Figueiredo, indicaria o ex-ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen para a pasta do Planejamento. A saída do Ministério do Planejamento marcou o fim da carreira política de Reis Velloso. Ainda conforme o Cpdoc da FGV, seu nome seria aventado como candidato ao governo do Piauí, mas o ex-ministro optou por assumir a presidência, ainda em 1980, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), ligado à Bolsa de Valores do Rio. De lá para cá, Reis Velloso integrou conselhos de administração de diversas estatais, mas atuou principalmente no setor privado. Em 1988, organizou o I Fórum Nacional, com o tema "Ideias para a modernização do Brasil". O evento reuniu economistas, cientistas sociais e políticos, líderes sindicais e empresariais, para discutir temas sociais e econômicos da atualidade. Com a criação do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), o Fórum Nacional se tornaria anual a partir dos anos 1990.
Notas sobre José Martins de Castro: (Zeca de Castro).
Notas sobre Eurípedes Martins de Castro: Faleceu solteiro.
Notas sobre Alaíde Martins de Castro: Faleceu solteira.
Notas sobre Alcides Martins Nunes: Fez o antigo curso primário na Escola São José, dirigido pelo Mestre José (José Francisco Ferreira da Silva), em Valença do Piauí - 1928/1932. Fez o curso de Admissão no Ginásio São Francisco de Sales (Diocesano) - 1933, onde também concluiu o curso Ginasial - 1934/1038, em Teresina-PI. Fez o Curso Pré-Jurídico no Liceu Maranhense, em São Luiz (MA). Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Bahia - 1945. Por alguns anos exerceu a advocacia em várias Comarcas do Estado do Piauí, principalmente em Valença do Piauí - sua terra natal, São Miguel do Tapuio e Teresina. Em 1955 foi aprovado em Concurso para Promotor de Justiça de Tribunal de Justiça do Piauí. Dr. Alcides Nunes, atuou como Professor do Ensino Médio - CADES, Professor de História do Brasil e do Piauí no Colégio São Francisco de Sales (Diocesano) - 1933, e ainda, Professor de Economia e Organização Social e Política do Brasil, no Colégio Demóstenes Avelino.
Durante três legislaturas consecutivas foi Deputado Estadual, sob a legenda do Partido Social Democrático - PSD, tendo iniciado em 1947. Foi membro da Comissão Especial da Elaboração da Constituição do Estado do Piauí (1947) e Membro Efetivo das Comissões de Constituição e Justiça e da Comissão de Redação Final na Assembleia Legislativa - 1947/1957. Foi Vice-Presidente da Assembleia Legislativa - 1955/1957.
Atuou como jornalista em Teresina-PI no período de 1947-1964. Dirigiu o Jornal "O ESTADO", do qual foi um dos fundadores. Colaborou para os Jornais: do Comércio, Resistência, Jornal do Piauí e Estado do Piauí, editados em Teresina-PI. Foi Diretor da Associação Piauiense de Imprensa, nos biênios 1951/1952 e 1953/1954. Vice-Presidente da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade CNEC -1966/1976, tendo exercido a presidência por várias vezes, substituindo o então Presidente, Dom Avelar Brandão Vilela. Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, Alcides Nunes, tornou-se ainda sócio fundador da Associação dos Cegos do Piauí, prestando a essa instituição os serviços como Assistente Jurídico na fase de sua fundação. Foi Membro da Federação da Agricultura do Estado do Piauí - FAEPI, da qual foi Vice-Presidente por vários anos, sendo Presidente o Dr. Paulo Carneiro da Cunha, Sócio Benemérito do Instituto Histórico e Geográfico de Oeiras - PI e Membro da Academia de Letras da Confederação Valenciana - ALCV que hoje leva o nome de "Casa Alcides Nunes".
Em Valença do Piauí, foi fundador e primeiro Presidente do Centro Social São José (1945), idealizador e Sócio da Sociedade Anônima de Instruções Musicais em Valença do Piauí (1950), cujo primeiro Presidente foi o Sr. Antônio Luís Pereira dos Santos, e Membro efetivo e Presidente da Associação Rural de Valença do Piauí, da qual foi também Secretário.
Tomou posse no cargo de Juiz (hoje Conselheiro) do Tribunal de Contas do Piauí em 19 de setembro de 1957. Nesse Colegiado instalou e dirigiu a Diretoria de Assuntos Municipais - D.A.M. (hoje Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM) e foi Supervisor da Auditoria Externa na fase de implantação. Ocupou a vice-presidência do Tribunal de Contas durante seis (6) biênios, tendo assumido a Presidência no biênio de 1979/1980. Aposentou-se em 13 de abril de 1987, com quase 30 anos de serviços prestados, só como Conselheiro do Tribunal de Contas.
Dr. Alcides Martins Nunes foi agraciado com as seguintes condecorações:
- Medalha do Mérito Renascença, do Governo do Estado do Piauí - 1983;
- Medalha Governador João Pereira Caldas, da Câmara Municipal de Valença do Piauí- 1992;
- Medalha do Mérito Legislativo do Piauí, da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí- 1993;
- Medalha do Mérito Conselheiro José Antônio Saraiva, da Prefeitura Municipal de Teresina-PI;
- Medalha Petrônio Portella, da Academia de Letras da Confederação Valenciana - 07 de dezembro de 2002;
- Medalha Felipe Tiago Gomes, da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade CNEC - 27 de setembro de 2003;
- Colar do Mérito do Tribunal de Contas do Estado do Piauí - TCE-PI - 20 de agosto de 2004;
- Título de Cidadão Pimenteirense - Câmara Municipal de Pimenteiras - 26 de julho de 2003. Foi de sua autoria o projeto de lei de emancipação política desse município, quando então Deputado Estadual;
- Homenagem póstuma pela Prefeitura Municipal de Teresina-PI, denominando uma Avenida com o nome de "Cons. Alcides Martins Nunes" (Decreto nº 739, de 20 de agosto de 2007);
- Homenagem póstuma pela OAB-PI, com a denominação da Sala do Juizado Especial e Criminal da Comarca de Valença do Piauí, com o nome de "Alcides Martins Nunes" (19 de agosto de 2015);
- Homenagem póstuma pelo Colegiado do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, com a denominação da Escola de Gestão e Controle - EGE - "Cons. Alcides Nunes" (Resolução nº 09/2018, de 24 de maio de 2018).
Publicou os seguintes Trabalhos:
- Anuário de Valença do Piauí, nos anos de 1951/1952/1953;
- Cronologia Histórica de Valença do Piauí - 1962;
- Discursos - 1968;
- Participação do Piauí na luta pela Independência do Brasil - 1972;
- Meu Bisavô Norberto de Castro (edição íntima) - 1974;
- A Obrigatoriedade da Prestação de Contas - 1979;
- Vultos de Valença - 1982;
- Meu pai - Abdon Portella Nunes.
Casou-se a 02.01.1949 com Odete Soares Ferreira Nunes. Tiveram 11 (onze) filhos, todos naturais de Teresina-PI: Célia, Odete, Alcides Filho, Maria Francí (in memoriam), Tânia, Raimundo, Maria Francí, Vânia, Liana, Liene e Kênia. Todos casados. São 21 entre filhos, genros e noras, 28 Netos e 25 bisnetos.
Fonte: https://www.salivapi.com.br/edicao2018/homenageado/
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 3 | 3 | 0 |
Netos | 13 | 13 | 0 |
Bisnetos | 17 | 6 | 0 |
Trinetos | 14 | - | - |
Totais | 47 | 22 | 0 |
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