Francisco de Assis Nogueira (Assisão)
(✭05-05-1941) - (filho de 2 - Antônio de Moraes Nogueira e 3 - Maria Alves Barbosa) Três meses depois de nascido, foi recebido em adoção, pelo casal da Fazenda São Miguel, Raimundo Gomes de Barros (Mundinho) e Maria Benigna de Barros (Marquinha). Aos 11 anos começou, as suas atividades artísticas, como compositor e cantor. Embora não possua formação musical e nunca tenha frequentado, sequer, uma escola de música, é um compositor por excelência e de alta intuição na arte de musicar. Sem ter os conhecimentos básicos de musicalidade, razão pela qual, o forrozeiro Dominguinhos o consagrou como “o maior sanfoneiro de boca do Nordeste. Título este, justo e merecido. Afirma Assisão não saber ao certo como se processa a sua criatividade musical. Disse ele: “Quando menos espero, as músicas estão prontas, saem naturalmente. Com certeza, o que tornou o artista notável, foram as suas inúmeras apresentações em programas de TV, como o Clube do Bolinha, na TV Bandeirantes, na década de 80 e em várias outras emissoras do país ao longo dos anos de1990 e início dos anos 2000. O cantor já lançou, em trono de 46 discos, assim como, é o autor de mais 820 composições musicais. As suas músicas, também, fizeram sucessos, na voz de outros cantores, como Elba Ramalho, o Trio Nordestino, Vagner, e tantos outros. Entre os seus grandes sucessos se destacam: “Alegria e Sorriso”, “Peixe Piaba” “Eu Tenho Uma Novinha Pra Você”, Já Saiu Rock, Tango, Rock” e “Agora é Forró Que Vamos Ter, Pau Nas Coisas, Pequenininha, Esquenta Moreninha e Fogueirinha, considerada por muitos como o hino do São João. Recentemente compôs a música, Serra Talhada a capital do Xaxado, uma bela homenagem, a venturosa cidade de Serra Talhada. O famoso Assisão obteve esplêndido sucesso através das suas composições, nesse estilo, se tornou um dos ícones da música regional. Aos 81 anos de idade possui um imenso currículo, além de ser um exímio vocalista é um compositor criativo e inovador. O cantor foi um dos primeiros forrozeiros a introduzir, ainda no início da década de 1980, os sons produzidos pela guitarra, baixo, teclado e bateria no seu contexto musical. Mesmo com essa nova roupagem, o forrozeiro não deixou de produzir o forró autêntico. Assisão faz parte de uma geração de forrozeiros genuínos, entre eles, Jorge de Altinho, Alcimar Monteiro, Flávio José, Novinho da Paraíba, outros tantos baluartes do verdadeiro forró, ou seja, o original, aquele de Luiz Gonzaga, de Jackson do Pandeiro, do Trio Nordestino e de Dominguinhos. Mesmo com a grande concorrência com as bandas que deformam o ritmo, o cantor, contínua sendo umas das grandiosas atrações, nas maiores e melhores festas juninas do país, tal qual, as festividades juninas de Caruaru e Campina Grande. O artista é dotado de uma incrível genialidade musical, capaz de saber, quais das suas músicas irão fazer sucessos, mesmo antes de serem lançadas ao público. O início de suas atividades começou com o lançamento de um compacto e até o presente momento já gravou mais de 46 discos. Os Seus maiores sucessos, no entanto, aconteceram nos anos de 1987, 1988 e 1989. No trabalho de 1987 foram vendidas cerca de 210 mil cópias. Em 1988 foram 180 mil cópias e em 1989, 190 mil cópias. Somente nestes anos foram quase 600 mil cópias vendidas em todo país, o que lhe concedeu três “discos de ouro” consecutivos, além do título: “Rei do Forró”. As músicas desse forrozeiro são tocadas em todas as regiões do país e até mesmo no exterior. A sua agenda está sempre cheia. O cantor é um dos artistas mais solicitados do Nordeste. Mais de 240 composições de sua autoria já foram gravadas. Assisão é um cidadão de bem, de conduta ilibada e bom coração, não só isso, é o orgulho do povo de sua cidade, do nosso querido Nordeste e do Brasil. Por Antônio Neto. Fonte; -Assisão Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) , ainda dados fornecidos pelo próprio Assisão. 02/10/2021.
Tiburtino Barbosa Nogueira
(✭18-06-1839, ✟06-06-1900) - (filho de 8 - Francisco Barbosa Nogueira e 9 - Teodora Maria Quitéria) Bacharel em Direito. Homem elegante, educado, bacharel em Ciências e Letras e em Ciências Jurídicas e Sociais, fez parte da turma da Faculdade de Direito do Recife do ano de 1865. Foi promotor e depois Juiz de Direito de Vila Bela. Em 05-12-1865 foi nomeado Promotor Público da Comarca de Tacaratú - PE, que pertencia a Floresta (Reg. de Provisões 10/9 - fls. 24). Também foi promotor em Vila Bela, em 1882, cuja comarca geral e de primeira entrância tinha como juiz de direito o Dr. Arcôncio Pereira. Foi ainda deputado provincial no período de 1865 a 1867 e exerceu a função de juiz ou promotor em Missão Velha - CE. Foi sepultado na capela da Fazenda Escadinha, junto com os seus familiares. (Nivaldo Carvalho).
Teodora Maria Quitéria
- (filha de 18 - Francisco Xavier de Moraes e 19 - Luzia Barbosa (ou Maria) da Silva) (ou Teodora Barbosa Nogueira, ou ainda Teodora Nogueira de Moraes). Constriuiu a capela da Fazenda Escadinha, onde morava, em pagamento de uma promessa feita em 1856 de que, se a cólera-morbus não atingisse sua fazenda, nela mandaria construir uma capela, o que fez em 1862. Nela, foram enterrados, entre outros, ela própria e o seu filho, Dr. Tiburtino Barbosa Nogueira. A sede da fazenda e a capela foram inundadas pelas águas da barragem Serrinha, por volta de 1988.
Úrsula Maria das Virgens
(✭1785, ✟1860) - (filha de 34 - Vitorino Nunes de Barros e 35 - Ana Maria das Virgens) Morava na Barra do Exu. A tradição oral dizia ser Úrsula irmã de uma Brígida Maria das Virgens... e, ambas, descendentes de "Dona Brígida", célebre e rica matrona do Termo de Cabrobó, que construiu igrejas e açudes naquela região. Na verdade, Dona Brígida Rodrigues de Abreu, também conhecida por Brígida Rodrigues de Carvalho (ou Brígida de Alencar), era filha (talvez natural) do Capitão Francisco Rodrigues de Carvalho, português rendeiro de Garcia D'Ávila, de uma vasta fazenda de criação de gado, no sertão de Cabrobó, cuja fazenda chamou-se de início: "Riacho", depois: "Riacho da Contenda" e, por último, "Riacho da Brígida", numa homenagem àquela sua herdeira.
Francisco Xavier de Moraes
(✟antes de 1837) Da Fazenda Catolé (entre Belmonte e Serra Talhada - PE) e era parente íntimo de João Rodrigues de Moraes, da Serra Negra. Em 27/05/1811 foi nomeado Juiz Ordinário do Julgado de Flores. Por volta do ano de 1778, era rendeiro da Casa da Torre, da Fazenda "Vinte e Oito", hoje no município de Serra Talhada - PE (conforme Livro do Vínculo do Morgado da Casa da Torre - Cartório do 1º Ofício de Serra Talhada - PE).
Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha)
(✭1756, ✟21-07-1819) - (filho de 64 - João Nunes de Barros e 65 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Da Fazenda Escadinha, em Vila Bela. Era primo legítimo de Gregório Barbosa, casado com Izabel Furtado Leite. Em 1776 foi nomeado Juiz Ordinário do Julgado de Flores - PE. Em 1782, em petição de emancipação da cunhada Clara, declara ter, aproximadamente, 26 anos. Nomeado Juiz Ordinário do Pajehu (de Flores), em 09-05-1801, 07-08-1804 e 26-11-1805 pelos governadores: Dom Tomaz José de Melo e Caetano Pinto de Miranda Montenegro (Reg. de Provisões 1/8 - fls. 45v - 162v e 227).
Vitorino Nunes de Barros
(✭1753, ✟antes de 1801) - (filho de 68 - João Nunes de Barros e 69 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Nomeado Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Cabrobó (Reg. de Provisões 1/6 de 12.06.1790 e 12.06.1891 por Dom Tomaz José de Melo). Os filhos são os que constam do Auto de Contas da Partilha do seu inventário, em 1810 (pesquisa de Nivaldo Carvalho no Memorial da Justiça - Recife - PE).
Ana Maria das Virgens Filha ou neta de D. Brígida R. de Abreu e seu esposo Tenente Manoel da Silva Lima (ou Vieira). Os filhos conhecidos são os que constam como herdeiros em documento de 1810.
Manoel Lopes Diniz
(✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 132 - Bento Lopes e 133 - Águeda Maria Diniz) De Santo André de Marecos, no Conselho de Penafiel, cidade e bispado do Porto, Portugal. Fundador da Fazenda Panela d'Água, em Floresta do Navio. Panela D'água era uma antiga fazenda de gado situada ao Leste da Serra do Arapuá no Sertão do Pajeú, arrendada em 1756 ao morgado da Casa da Torre na Bahia, e pertencente à Francisco Garcia D'Avila Pereira e Aragão proprietário destas terras na Provincia de Pernambuco, pelo portugues Manoel Lopes Diniz e posteriormente comprada por seu filho José Lopes Diniz.
Manoel de Barros e Souza
(✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 540 - Manoel de Azevedo e Silva e 541 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.
Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3. 1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida. 2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves. 3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.
Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de: 1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira. Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123. Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.
Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
Antônio Teixeira
(✭sec xvi, ✟1658) Padre. Foi cura em Santiago de Valpedre, Porto - Portugal, entre 1603 e 1605, e vigário de São Miguel de Arcozelo, bispado do Porto, Portugal, entre 1622 e 1658.
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'.
Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2.
Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é
a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da
pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
Blog de Eugênio Pacelly Alves com muitas informações sobre a família
Feitosa do sertão dos Inhamuns e da família Capuxú da Serra da Ibiapaba,
no Ceará.
Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece
ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia.
Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.