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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relação dos Ancestrais

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Adeósio Paulino Gomes
Pais
  1. Jordilina Maria de Jesus (Jordi) - (filha de 6 - Raimundo Nonato de Santana e 7 - Domingas Manoela da Conceição) Foi a maior parteira do Mingu e serra do Arapuá em sua época, sendo chamada de Mãe Jordi.
Avós
Bisavós
  1. Gonçalo Alves Feitosa (Gonçalo Lombão) Ou Gonçalo Jerônimo Feitosa, como consta em alguns documentos.
    Gonçalo tinha o vulgo: Gonçalo lombão, devido ser meio corcunda.
    Originário da família Alves Feitosa, dos Inhamuns, no Ceará, Gonçalo descendia do Português João Alves Feitosa (patriarca da família Feitosa no Brasil) e da esposa deste, Ana Gomes Vieira (filha do português Manoel Martins Chaves).
    Gonçalo era casado com a indígena Rosa Benta da Conceição e moraram o resto das suas vidas na fazenda Mingú (Município de Carnaubeira da Penha-PE). Não sabemos ao certo quando Gonçalo Feitosa chegou naquela região, mas existem documentos do ano de 1849 onde ele aparece comprando terras na fazenda Mingú, a Maurício da Silva Leite (Neto de Jorge da Silva Leite, primeiro proprietário daquele lugar) e tendo por limites suas próprias terras.
    Então ele já estava ali antes de 1849.
    Segundo a oralidade, o pai de Gonçalo teria capturado uma índia e sua filhinha, que carregava nas costas. Isso teria ocorrido na fazenda Cipó. A índia depois de ser “amansada” recebeu o nome de Francisca e a criança foi chamada de Rosa. Contam ainda que Gonçalo e Rosa teriam crescido juntos, mas por não serem irmãos de sangue ninguém se opôs ao casamento. Diziam também que Rosa seria mestiça, filha da índia Francisca com alguém da família Gomes de Sá Novaes.
    Até agora não encontramos nenhum documento que comprove essas estórias, mas a cultura indígena foi propagada entre os descendentes desse casal até a atualidade e alguns desses descendentes trazem o sobrenome “Gomes”.
    Em vários casamentos dos filhos de Gonçalo e Rosa, foram testemunhas pessoas da família Gomes Novaes. Gonçalo morreu primeiro e foi sepultado na fazenda Mingú. Rosa morreu no ano de 1878, de velhice, quase centenária. No Mingú já existia um pequeno cemitério nesse período e tinha o cemitério da Penha bem próximo, mas Rosa foi sepultada no cemitério de Floresta, o que reforça um provável parentesco com os Novaes.
    O casal Gonçalo Alves Feitosa e Rosa Benta da Conceição teve onze filhos. Gonçalo teve mais uma filha fora do casamento e reconheceu a paternidade.
    Fonte: André Paulino.
  2. Rosa Benta da Conceição (✟1878) - (filha de 19 - Francisca)
  3. Joaquim José de Santana (✭1842) - (filho de 24 - José Santana) Joaquim José de Santana foi o tronco da família Santana em Carnaubeira e Mirandiba com 22 filhos.
Trisavós
  1. David Pereira Barbosa (David do Mingu ou David Onça) (✭1814 aprox) - (filho de 52 - Antonio Pereira Barbosa e 53 - Bárbara Virgem dos Santos) Fazendeiro. Criou-se na fazenda Mingu. Deixou riquezas para os filhos e uma boa fazenda. Foi suplente de Delegado do Quarterão. Foi chefe político e revolucionário. Era um homem bravo.
  2. Maria Ramos da Silva (✭1820 aprox, ✟1888) - (filha de 54 - Jorge da Silva Leite e 55 - Joana de Deus da Consolação) Também se assinou como Maria Ramos Leite.
  3. Rosa Benta da Conceição (✟1878) - (filha de 59 - Francisca) (Mesma pessoa de nº 9)
Tetravós
  1. Antonio Pereira Barbosa Capitão. De origem portuguesa, o capitão Antônio instalou-se no Sítio Santa Rosa, Serra do Arapuá. Antônio é o tronco da Família Pereira Barbosa de Carnaubeira e redondezas. A tradição oral conta que tem ligação familiar com os Pereira de Serra Talhada, mas também conta que é uma linhagem de Pereira diversa da linhagem dos Pereiras do Pajeú.
  2. Bárbara Virgem dos Santos Foi uma índia bonita, formosa, cujos cabelos eram pretos, longos e lisos, encontrada pelo capitão Antonio Pereira Barbosa, português, no Olho D'água, Serra Arapuá, na época pertencente a Fazenda Grande (Floresta), onde ela pegava água numa grande cacimba, o mesmo que nascente ou minador.
    Conta-se que certo dia, Antônio Pereira Barbosa chamou alguns caçadores de índios, com seus cachorros e foi para aquele local esperá-la (pois já se sabia que aquela índia costumava estar naquele local). Para surpresa deles, avistaram-na de longe, pegando água; os cachorros latiram e ela, com a rapidez de um relâmpago, se cobriu com seus longos cabelos. O capitão correu e pegou-a, e então, batizaram-na com o nome de Bárbara Virgem dos Santos. Bárbara = brava; Virgem = porque era uma virgem. Após algum tempo, Antônio se casou com Bárbara e tiveram filhos. Fonte: Napoleão Pereira Barbosa Filho e André do Mingu.
  3. Jorge da Silva Leite (✭1755) Consta registrado no livro de vínculos do Morgado da Casa da Torre, lançado por Yone Sampaio em 2012, que Jorge Leite da Silva foi rendeiro das fazendas situadas nas costeiras da serra do “Irapuá”: Fazenda Entre Serras (de onde desmembrou-se a fazenda Mingú) e ocupava o cargo de ajudante da Casa da Torre.
    As funções do cargo de ajudante eram trabalhar na administração e supervisão da grande propriedade do morgado e de escravos.
    O morgado da Casa da Torre foi uma espécie de Fortaleza para o domínio e manutenção de terras e currais do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, através de Garcia d’Ávila, o primeiro fazendeiro do Brasil. A sede foi instalada na Bahia e se estendeu até o Maranhão. O senhorio dos D’ávilas no nordeste durou quase 300 anos.
    Os manuscritos de Manoel Izidorio e Manoel de Justo sobre a genealogia da família Lopes contam que Jorge Leite da Silva foi o primeiro dono da fazenda Mingú, Serra do Arapuá, Carnaubeira da Penha/PE. Foi o fundador da fazenda Mingú.
    A tradição oral conta que Jorge Leite era estrangeiro e casado com uma indígena.
    No primeiro cartório de Floresta/PE há os autos da demarcação da Fazenda Mingú, de propriedade de Jorge Leite da Silva, que foi demarcada e julgada por sentença em 1902. Seus herdeiros primitivos foram os seus seguintes filhos: Maria Ramos Leite, Ana Rita Leite, Amâncio da Silva Leite, Bernardo da Silva Leite e Josefa da Silva Leite. Jorge Leite era dono também das Fazendas Derradeira Várzea e Caruru.
    Sobre a possível origem de Jorge da Silva Leite, há um documento de 20/11/1750 assinado por Maurício de Figueiredo Caldeira na fazenda Misericórdia da Ribeira do “Pajaú”, em que Constantino de Souza Ferraz (irmão de Jerônimo de Souza Ferraz - origem da família Ferraz de Floresta) aparece como tutor e curador de um Jorge, órfão, morador na Serra do “Irapohá” e filho de Eugênia Nunes.
    Na fazenda Misericórdia morava e era dono o Juiz dos órfãos da comarca de Tacaratu, José Francisco de Novaes (origem da família Novaes em Floresta). Nesse período Floresta pertencia a essa comarca.
    Consta no documento ter sido dito que no riacho do navio havia falecido Ana Rodrigues Pinheiro, mulher viúva que havia deixado uma jovem mestiça chamada Antônia ao seu único neto que existe de nome Jorge, filho de Eugênia Nunes. Testemunhas: Constantino de Souza Ferraz, homem branco, casado, com 50 anos de idade, morador na Serra do Irapuá, que vive de suas plantas e de criação de gado.
    Considerando o nome Jorge, a época de 1750 e a região da Serra do Arapuá, se deduz então que esse Jorge poderia ser o Jorge Leite da Silva, que seria filho de Eugênia Nunes e neto paterno de Ana Rodrigues Pinheiro.
    Aparentemente o filho de Ana Rodrigues é que seria o pai desse Jorge e Eugênia Nunes seria nora de Ana Rodrigues, até em razão de que os sobrenomes Leite e Silva de Jorge Leite da Silva não constam dos nomes da mãe e da avó. Portanto viriam do pai e do avô como era costume.
    Fonte: André do Mingu, Nivaldo Carvalho e Windson José Lopes de Magalhães.
  4. Francisca (Mesma pessoa de nº 19)
Total de Ancestrais: 27
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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Links
  • Brother's Keeper
    O melhor programa para registro de dados genealógicos, usado por mim desde o início deste trabalho.
  • Família Coelho Rodrigues
    Site dos descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com sua história, descendentes e muitas outras informações.
  • GuardaChuva Educação e Cultura da Família
    Blog de Eugênio Pacelly Alves com muitas informações sobre a família Feitosa do sertão dos Inhamuns e da família Capuxú da Serra da Ibiapaba, no Ceará.
  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
  • Colégio Brasileiro de Genealogia
    Deseja pesquisar mais sobre sua família e não sabe como fazer? Aqui você vai encontrar dicas importantes.
  • Arquivo Nacional
  • My Heritage
  • Ancestry
  • Geneall
  • Geneanet

Nome Memorizado
Nenhum nome memorizado.
Dados do arquivo
Data: Sábado, 12-7-2025 19:1 GMT - DB1
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Magno José de Sá Araujo
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