Afonso Arcôncio de Magalhães (Afonso Magalhães)
(✭17-03-1898, ✟23-06-1967) - (filho de 16 - Arcôncio Afonso de Magalhães e 17 - Maria Gomes Lima) Foi proprietário da Fazenda Pitombas, em Serra Talhada - PE. Quando faleceu, exercia o primeiro mandato de vereador na Câmara de Vereadores de Serra Talhada (1963/1967), sendo substituído na política pelo filho Raimundo Nonato de Magalhães. (Luiz Ferraz Filho).
Joaquim Francisco de Sá Conservador
(✭1841) - (filho de 112 - Francisco David de Sá (Tenente Chiquinho) e 113 - Maria Valéria de Jesus) Capitão. Assinava Joaquim Francisco de Sá Conservador. Morava na Faz. "Misericórdia" e, temporariamente, no "Sítio Retiro" da Serra do Arapuá. Quando subdelegado da Vila de Floresta, na década de 1880, acidentalmente matou um primo, filho do tio Vicente Jurema, numa diligência que faziam (Fonte: Nivaldo Carvalho). Fez parte, em 1892, do primeiro Conselho Municipal de Floresta.
Pedro Nunes de Magalhães
(✭1774, ✟1855) - (filho de 128 - Agostinho Nunes de Magalhães e 129 - Antonia Vieira Âmbar) Foi o pivô da questão das famílias Magalhães e Nogueira, em meados de 1830, quando Pedro mandou assassinar o capitão Manoel Barboza Nogueira, da Escadinha. Em vingança a esta morte, foi assassinado o seu irmão, Joaquim Nunes de Magalhães. Depois da morte do irmão, Pedro foi embora da região sem deixar noticias.
Padre Francisco Barbosa Nogueira (Padre Barbosa)
(✭1771, ✟18-02-1839) - (filho de 160 - Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha) e 161 - Maria da Silva Barros) Padre. O "Padre de Tacaratu". Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, ordenado no seminário de Olinda, no início do século XIX. Em 25.05.1822 foi nomeado encarregado da freguesia da Fazenda Grande, tomando posse um mês depois, "diante de todos os fregueses, que nesse dia se achavam quase todos juntos pela solenidade do dia, no que se mostraram satisfeitos." Algum tempo depois se retirou para Tacaratu-PE, donde tinha vindo por enfermidade dos olhos. (Conf. Livro "Registro e Provisões", 29/4 fls. 30v/31, no Arquivo Público do Estado de Pernambuco). Em 1799 recebe de seu tio materno, Vitorino Pinto da Silva, (por doação) a Fazenda "Várzea da Onça" (entre Mirandiba e Salgueiro), como dote necessário para sua ordenação, que se deu possivelmente no mesmo ano ou no seguinte. Tomando conta da Freguesia de Fazenda Grande, em 1822, comprou duas casas de taipa, em construção, na Vila de Floresta, à sua tia Ana Maria Diniz (Siarana), conforme escritura de 16.11.1822, as quais teriam sido desmanchadas e construída a atual casa Paroquial (ou o "Chalé dos Pires" que dizem, foi construído pelo Pe. Américo Vasco e depois vendido para Manoel Pires de Carvalho Belfort, da Fazenda Cipó, e posteriormente comprado pela diocese de Floresta e demolido). Exerceu funções eclesiásticas até a data de sua morte, tendo, inclusive, batizado sua neta, Maria Manoela do Nascimento, no ano de 1838. Faleceu aos 68 anos de hidropisia e foi sepultado na Igreja do Rosário, em Serra Talhada. Envolto em paramentos, foi encomendado solenemente pelo Padre Antonio Gonçalves de Lima. Óbito registrado no livro n.1, página 1, verso, da Igreja da Penha. Viveu com Quitéria Pereira da Cunha e teve 10 filhos. ------------------------- (Escritura de Perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira) - Por Valdir José Nogueira de Moura
Há poucos dias quando pesquisava no rico acervo documental do Memorial da Justiça de Pernambuco, folheando um antigo livro de lançamentos de escrituras públicas e procurações da velha Comarca de Pajeú de Flores do início do século XIX, nas páginas 32 e 33 do referido livro deparei-me com o registro de perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira, meu tetravô. Bom, e o que é Escritura Pública de Perfilhação? É um documento oficial criado em 1603, a partir das Ordenações Filipinas, no território luso-brasileiro, em razão do crescente índice de nascimentos de crianças de relacionamento natural ou espúrio, via concubinato, amancebamento ou relações esporádicas. Este documento foi criado durante os reinados de Felipe I, de Portugal e de Filipe II, da Espanha, sendo continuado durante o trono do rei D. João IV, de Portugal. Ora, a questão dos "filhos de padres" é um tema que por muito tempo foi tabu com a conseqüência freqüente, sobretudo no passado, de que essas crianças crescessem sem ter um pai conhecido e reconhecido. Na época imperial padres recorriam ao Rei para obter a legitimação dos seus filhos ilegítimos. Eram os filhos da fragilidade humana, sob os quais recaia todo o estigma da imoralidade do relacionamento entre os genitores, mas que, com a legitimação, poderiam tornar-se aptos aos atos da vida civil como se houvessem nascido de legitimo matrimônio. Diante disso, as Cartas de Legitimação constituem a primeira evidência da tolerância institucional com que a Coroa Portuguesa lidava com a questão da filiação ilegítima no território americano. Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, o Padre Francisco Barbosa Nogueira, nasceu em 1771 na Fazenda Escadinha (Serra Talhada) cujas terras arrendadas à Casa da Torre da Bahia, se tornariam até hoje propriedade hereditária da família Nogueira. Era filho do capitão Francisco Barbosa Nogueira e de Maria da Silva Barros. Neto paterno de João Nunes de Barros e Maria Barbosa Nogueira. Neto materno de Manoel Lopes Diniz e de Maria de Barros da Silveira, fundadores da fazenda Panela D’Água, localizada hoje em Carnaubeira da Penha. O Padre Francisco Barbosa Nogueira que era conhecido também como Padre Barbosa, teve uma relação marital com Quitéria Pereira da Cunha. Desse relacionamento nasceram 10 filhos, os quais foram legitimados por meio de escrituras públicas de Perfilhação, confirmando assim o caráter de um homem, acima de tudo justo. Diante das vicissitudes que surgiram ao trilhar de sua vida, Padre Barbosa sempre esteve tranqüilo em assumir a responsabilidade de seus atos. Firmado na dignidade de sua conduta, não tergiversou em reconhecer que teve 10 filhos e os legitimou por escrituras públicas. Os 9 primeiros filhos do Padre Barbosa foram perfilhados em 31 de julho de 1838, na Vila de Pajeú de Flores conforme transcrição do documento a seguir:
"Escritura de Perfilhação que faz o reverendo Francisco Barbosa Nogueira como abaixo se declara:
Saibam quanto este público instrumento de Escritura de Perfilhação vierem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta e oito, aos trinta e um do mês de julho do dito ano, nesta Vila de Pajeú de Flores, no nosso Escritório apareceu o Reverendo Francisco Barbosa Nogueira, por ele me foi dito em presença das testemunhas solenemente pronunciadas e aferidas e todos demais declarados e conhecidos pelos próprios de que dou fé, que por fragilidade humana, sendo já clérigo de ordens sacras tivera nove filhos de nomes Balbino, Francisco, José, Antônio, Manoel, Luzia, Hermenegilda, Herculana e Carolina, com Quitéria Pereira da Cunha, mulher solteira, os quais ditos seus filhos é da sua boa e espontânea vontade, perfilhá-los como com efeito os perfilha para que eles possam ser seus herdeiros e gozar todas as honras e prerrogativas como se legítimos fossem, assim pede a Justiça de Sua Majestade Imperial e Constitucional de lhe confirmar esta Perfilhação, que depois de lhe ser lida por mim e por este outorgante, e eu como pessoa pública aditei em nome dos .......a quem a favor desta pertencer e disto mandou fazer esta Escritura em que jurou com as testemunhas presentes Padre Manoel Ferreira Rabelo e Major José Caetano Caipira Jaguaribe. Eu Antônio Domingues Andrade. Ass., Padre Francisco Barbosa Nogueira. Padre Manoel Ferreira Rabelo. Major José Caetano Caipira Jaguaribe".
Existe ainda uma segunda escritura, lavrada depois da primeira, em que o Padre Francisco Barbosa Nogueira faz o reconhecimento da filha Maria Rosa, nascida meses após a data em que foi lavrada a primeira escritura de Perfilhação. -------------------- Conta-se que, certo dia, vinha o padre junto ao acompanhante em viagem. Lá pras tantas, encontraram com um vaqueiro tangendo um touro, que não tardou em chamar a atenção dos viajantes: - Cuidado com a rês do filho do padre adiante, é braba e pode botar! Notando que o vaqueiro não tinha conhecido o padre, o acompanhante tratou de perguntar: - Oxe! E padre tem filho? Recebendo a resposta: - Eu não sei os outros, mas o de Tacaratu tem como o diabo!!!
Quitéria Pereira da Cunha
(✟15-10-1868) - (filha de 162 - Antônio Pereira da Cunha) Era conhecida como "Quitéria Doida", por ter desafiado todas as proibições da Igreja, família e da sociedade, indo viver com um padre, o que era bastante marcante. Entretanto, era fato comum aos padres sertanejos daquela época ou anterior, serem "pais de família exemplares", o que ensejou a 1ª Constituição do Arcebispado da Bahia, em 1707, permitir em seu livro I, título 11, artigo 40, que os filhos desses padres fossem batizados não nas igrejas em que o pai fosse vigário, coadjutor, cura, capelão ou freguês, mas na freguesia mais próxima, sem pompa e sem acompanhamento, a não ser dos padrinhos. (Luiz Wilson - Roteiro de Velhos e Grandes Sertanejos). Era prima legítima de Maria Manoela do Nascimento, casada com João Antônio Ramos Nogueira.
Gonçalo Francisco dos Santos
(✭1770 aprox, ✟18-06-1834) Foram moradores da Fazenda Várzea Grande, na época localizada na ribeira do Riacho São Domingos, no 1º distrito da antiga Vila Bela, hoje pertencente à povoação de Logradouro, 9º distrito do município de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. Fonte: Antonio Filho Neto
João Antônio Ramos Nogueira
- (filho de 168 - Antonio de Ramos Nogueira e 169 - Maria da Conceição) Marinheiro. Marinheiro português, residiu em Flores e teve 16 filhos. Em discordia com o Capitão-Mor Joaquim Nunes de Magalhães, Pau-Ferro, fugiu para Pilão Arcado. Mandou buscar a família e, não sendo possível, evadiu-se em companhia de seu filho Manoel Joviniano Ramos Nogueira (Gente Boa), deixando a última notícia em Oeiras, antiga capital do Piaui.
Gabriel Gomes de Sá Alecrim
(✭1811) - (filho de 200 - Gabriel Gomes de Sá e 201 - Francisca Bernarda de Sá) Alferes. Morava na Faz."Mandacaru", em Tacaratú - PE. O alferes Gabriel era tido com homem rico, vaidoso e mulherengo. Dizem os seus descendentes que tinha uma mulher em cada fazenda que possuía e que um dia um dos seus filhos mandou matar uma delas, cuja mãe indignada rogou uma praga: "que tinha fé em Deus que ainda via aquela família pedindo esmola ou morta por desgraças"... Castigo ou coincidência, o fato é que morreram quase todos os filhos antes do pai, e um deles assassinado por engano. Em 1879 o Alferes vendeu as suas terras: no Riacho dos Mandantes, Moxotó, Olho Dagua do Bom Conselho, Fazenda do Cipó, Mandacaru, Quixabinha, e doou uma parte de terra em Tacaratú a Maria Joaquina dos Anjos, filha de Jerônima Correia de Brito, com casa, cercado e benfeitorias... Morreu pobre, vivendo a custa de ajuda dos parentes e amigos que o acolheram na velhice... Dos filhos com a esposa, em 1878 restavam somente 03 vivos. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Francisco Antônio Gomes Novaes
(✭1825, ✟25-08-1883) - (filho de 212 - José Francisco de Novaes (Capitão Moço) e 213 - Maria Gomes de Sá) Capitão. (Francisquinho). Morava na Faz. "Misericórdia". Em 1847,(com 22 anos), disputou votos com o seu avô e seu pai na eleição da Assembléia Paroquial, para eleitor do Senado da Câmara Municipal da Vila da Floresta. Em 1865 foi eleito vereador (da 2ª câmara), da Vila da Floresta recém restaurada. E na década de 1880 foi delegado do Termo de Floresta. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Pedro José Soares
(✭1805, ✟17-11-1879) - (filho de 228 - José Francisco de Novaes e 229 - Maria Valéria de Jesus) Ficou órfão pequeno e foi criado pela família da mãe, na Paraíba. Citado por Leonardo Gominho como Pedro José Soares de Novaes, copiando Stella Novaes, cometendo o mesmo engano, quando afirma que é neto do Cel. José Francisco de Novaes). O sobrenome vem da família da mãe, pela qual foi criado. Família tradicional e antiga no sertão e que tem seu núcleo original na Faz. "Jatinã", entre Itacuruba e Belém, com ramificações por todo o sertão de Pernambuco e parte da Bahia, principalmente em Rodelas. O nome de Pedro José Soares deixa crer que seja homenagem ou resgate de sobrenome de algum antepassado, (talvez o avô materno), costume antigo muito comum observado nas famílias sertanejas. Seus descendentes são conhecidos como os "Novaes da Vassoura", em alusão àquela fazenda, de onde são originários. Quando faleceu já era viúvo. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Agostinho Nunes de Magalhães
(✟1798) - (filho de 256 - Manoel Nunes e 257 - Ventura Magalhães) Sertanista. Foi o arrendatário da FAZENDA SERRA TALHADA, ainda na metade do século XVIII, ao Morgado da Casa da Torre, na Bahia. Em 1757, já consta recibos destes pagamentos referentes aos três currais de criar gado 'fazendo limite, acima, na Malhada do Cachorro, abaixo em uma lagoinha do Juá na cruz da baraúna e para o norte no lugar do Riacho das Fêmeas e para o sul até encostar nas serras, ficando-lhe dentro o lugar do Saco'. Segundo a tradição oral, ele era português de Guimarães, arcebispado do Braga, e chegou na região do Pajeú contraindo matrimônio com uma indiazinha nativa da Lagoa do Almeida, no sitio Bom Sucesso. Em pesquisa do historiador Yoni Sampaio (no livro Vínculo do Morgado, pág. 50 e 51), consta o casamento dele com uma filha de José da Costa Cabeçudo, seu vizinho. Seu inventário foi realizado em 1798, onde consta ele como proprietário da Fazenda Serra Talhada, Saco e Buraco (posse comprada ao coronel João de Oliveira Gouvim) e da Carnaúba do Juazeiro (dote recebido do sogro). Provavelmente era parente de Manuel Nunes, de Sítio dos Nunes, mas até o momento não há registro que comprove. (Luiz Ferraz Filho).
O texto abaixo foi copiado da Revista de História Municipal, Dezembro de 2021, página 119, da autoria de Yony Sampaio: "A família Agostinho Nunes de Magalhães tem como tronco o português Agostinho Nunes de Magalhães, capitão e depois comandante na região de Serra Talhada. Teria chegado por volta de 1750, tornando-se rendeiro das fazendas Serra Talhada, Saco, do Buraco e Carnaúba, juntas, nas margens do rio Pajeú. Casou com Antonia Vieira Âmbar, dada como índia por Luis Wilson, mas, na verdade, talvez cabocla, pois filha do português José da Costa Cabeçudo e sua esposa Gertrudes da Ressurreição, também de nome muito pouco índio, mas já natural de Cabrobó, pelo que muito provavelmente era filha da união de português com cabocla, a dar um mínimo de veracidade à lenda familiar de que era índia. Essa miscigenação está na origem da formação social do brasileiro, pois poucas foram as europeias que migraram para o Brasil nas primeiras décadas da colonização. E, no sertão, chegavam rapazes portugueses que vinham a casar com moças mestias, já filhas de imigrantes portugueses anteriores casados com caboclas. Este é mais um caso, entre dezenas que se anotam nos nossos sertões. A descendência incorporava a educação europeia com a rusticidade dos nativos, conformando esta nossa gente sertaneja, na qual, sob a camada educada do europeu, deixava transparecer um pouco do selvagem vindo da genética materna." (Yony Sampaio)
No seu inventário, procedido em 1798, constavam 10 filhos. Mas, segundo Yony Sampaio, houve pelo menos mais uma filha, Francisca, falecida ainda criança.
Toda descendência de Agostinho Nunes de Magalhães foi revisada com base nos dados da revista mencionada anteriormente, por Yony Sampaio. Assim, Filadélphia Nunes de Magalhães, tida pela tradição oral como filha dele, não consta da relação de seus filhos.
Os dados do casal, que constam do Family Search, estão desatualizados. Foram copiados deste site quando ainda estava no início.
Antonia Vieira Âmbar
(✟1810) - (filha de 258 - José da Costa Cabeçudo e 259 - Gertrudes Maria da Ressureição) A tradição oral diz que era de origem indígena. Segundo o historiador Yoni Sampaio (no livro Vínculo do Morgado, pág. 50 e 51), ela era esposa do português Agostinho Nunes de Magalhães, da Fazenda Serra Talhada. Consta em registro da Casa da Torre, em 1779, ela e o esposo Agostinho como rendeiros também da Fazenda Carnaúba (atualmente próximo a cidade de Calumbi), que 'extremava acima na fazenda do Calumbi, no estreito do Saco dos Bois, abaixo no Riacho da Marcela, ao norte na Lagoa do Bom Sucesso e ao sul no lugar da Varzinha'. (Luiz Ferraz Filho). Os dados do casal que estão no Family Search estão desatualizados.
Filadélphia Nunes de Magalhães Em 1789, mandou construir uma capela na antiga Fazenda Serra Talhada, as margens do Rio Pajeú, tendo assim o inicio da povoação do lugar. Hoje essa capela é a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Serra Talhada (PE). Segundo a tradição oral, era filha de Agostinho Nunes de Magalhães. (Luiz Ferraz Filho).
Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha)
(✭1756, ✟21-07-1819) - (filho de 320 - João Nunes de Barros e 321 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Da Fazenda Escadinha, em Vila Bela. Era primo legítimo de Gregório Barbosa, casado com Izabel Furtado Leite. Em 1776 foi nomeado Juiz Ordinário do Julgado de Flores - PE. Em 1782, em petição de emancipação da cunhada Clara, declara ter, aproximadamente, 26 anos. Nomeado Juiz Ordinário do Pajehu (de Flores), em 09-05-1801, 07-08-1804 e 26-11-1805 pelos governadores: Dom Tomaz José de Melo e Caetano Pinto de Miranda Montenegro (Reg. de Provisões 1/8 - fls. 45v - 162v e 227).
Antônio Pereira da Cunha
- (filho de 324 - Nome Desconhecido e 325 - Nome Desconhecido) Da Fazenda Boqueirão, em Vila Vela (hoje, município de Belmonte - PE). Rendeiro da Fazenda Carnaúba, juntamente com José Carlos Rodrigues do Nascimento, que era casado com Ana Joana Batista Pereira da Cunha (parece ser irmã ou filha de Antônio Pereira da Cunha). Além da Carnaúba, José Carlos era dono da Canafístula e Sabonete. Doou como dote ao genro José Pereira da Silva a fazenda Carnaúba (ou a sua parte arrendada), tronco da família Pereira do sertão do Pajeú.
José Carlos Rodrigues do Nascimento
(✭1730, ✟1797) - (filho de 340 - José Rodrigues de Carvalho e 341 - Maria da Rocha Mota) O abastado fazendeiro José Carlos Rodrigues, remanescente dos fundadores da Casa da Torre e dono da fazenda Sabonete, situada no lugar em que está hoje Bom Nome, com sua esposa, Ana Joana Batista Pereira da Cunha, deixaram 8 filhos, sendo 6 mulheres e 2 homens. A filha Jacinta foi esposa de José Pereira da Silva. Outra, chamada Maria Manoela do Nascimento, foi esposa do português João Antônio Ramos Nogueira. Outra, foi esposa de José Mariano de Sá (de Floresta-PE), a qual o abastado fazendeiro deu a propriedade Canafístula. Outra, foi mulher de um rapaz da fazenda Ema (em Floresta-PE). Outra, casou na família Lacerda, e outra ainda, foi casada com um rapaz da fazenda Jazido, em Vila Bela. Os dois rapazes casaram. O primeiro, com uma moça do Pato (na ribeira do Pajeú), e o segundo, Gonçalo Rodrigues do Nascimento (falecido em 22/7/1878 aos 82 anos de idade), foi casado com a cearense Vitoriana Gomes de Oliveira (falecida em 16/4/1879 aos 75 anos de idade). (do livro "São José do Belmonte" de Valdir Nogueira, página 255).
José Francisco de Novaes (Capitão Moço)
(✭1800) - (filho de 424 - José Francisco de Novaes e 425 - Maria Valéria de Jesus) Capitão. Conforme censo estatístico de 1859, tinha 58 anos e era casado com Maria Gomes de Sá e não constavam filhos em seu domicílio. O escritor Leonardo Ferraz Gominho o confunde com o pai no seu livro "Floresta, uma terra, um povo", com base no "Ensaio Genealógico", de Stella Novaes. Segundo Stella Novaes: "o Cel. José Francisco de Novaes julgando haver descoberto pendor religioso em seu filho a quem apelidou de "o Capitão Moço", o enviou ao seminário de Cajazeiras - PB... Em Rio do Peixe onde se enamorou de uma jovem de rara beleza... abandonou a batina raptou-a e casaram-se em Cajazeiras... nasceu deste casamento um só filho Pedro, que ficou órfão ainda pequeno e foi criado pela família materna"... Diz também que: "ficando viúvo, o Capitão Moço casou-se com Josefa, sinhá moça rica e bonita, neta de Antônio Francisco de Novaes do seu casamento com Antônia, filha de Vitório de Souza"... Há diversas incorreções nessas informações, pois Pedro José Soares era seu irmão, (este foi realmente criado pela família materna, na margem do S. Francisco). O único filho legítimo conhecido do "Cap. Moço", chamava-se Francisco Antônio e foi criado na Faz. Misericórdia, pelo avô paterno. Em 1859 sua esposa era Mª Gomes de Sá, segundo Stella Novaes: "originária da Faz. Pedra Vermelha e neta de Antônio Francisco de Novaes". A tradição oral diz ser filha de Gabriel Gomes de Sá e Francisca Bernarda de Sá, da Faz. "Quixabinha. E Josefa Gomes de Sá era a 2ª esposa do Cel. José Francisco de Novaes, sendo portanto, madrasta, e não esposa, do Cap. Moço. Em 1847 o Capitão Moço disputou eleição com o seu pai, o Cel. Novaes, e com seu filho Francisco Antônio, na assembléia Paroquial para eleitores do Senado da Câmara Municipal da Vila da Floresta, onde teve 143 votos. (Fonte: Nivaldo Carvalho)
Manoel Gomes da Cruz
(✟1864) Da Faz. "Quixabinha", em Tacaratú-PE. Manoel Gomes da Cruz poderia ser um dos filhos do português Miguel Gomes da Cruz, casado com Maria Correia da Cruz, esta filha de Gonçalo Correia da Cruz, português, vindo para o sertão na comitiva do mestre de campo Pantaleão de Siqueira Campos... (Fonte: Nivaldo Carvalho).
José Francisco de Novaes
(✟29-04-1850) - (filho de 436 - Antônio Francisco de Novaes e 437 - Antônia Maria da Conceição) Tenente Coronel. Dono da Fazenda "Misericórdia", no Pajeú, apontada como berço da tradicional família Novaes de Floresta-PE, tendo em vista ser ele o único a repassar esse sobrenome para os seus descendentes. Figura importante na formação da história florestana, pois nela exerceu importantes cargos e funções públicas, entre elas: Capitão de Ordenança da 2ª Companhia do Termo de Flores (1818), Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Tacaratu (1820 e 1822), Juiz de Órfãos e Ordinário de Cabrobó (s/data). Também foi Delegado do Termo de Floresta, comarca de Flores (1849). Em 25.09.1847, na eleição promovida pela Assembléia Paroquial, obteve 271 votos para eleitor do Senado da Câmara Municipal da Vila da Floresta, onde também foram votados: seu filho de igual nome (José Francisco de Novaes Jr. -"O Capitão Moço") e seu neto Francisco Antônio Gomes Novaes. Em 1843 era dono de terras na serra do Arapuá, onde mantinha um oratório privado, e onde eram celebrados missas, batizados e casamentos. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Maria Valéria de Jesus
(✟05-09-1808) Da família Soares da beira do S. Francisco. Observa-se que no seu inventário, em 1808, há um filho a mais, e o curador dos órfãos é Francisco da Silva Soares, (este com 20 anos em 1800 e declarado cunhado de Alexandre Gomes de Sá, morto por índios a 18.02.1800...), que seria tio dos menores. (Nivaldo Carvalho).
Antônio Francisco de Novaes
(✭1735, ✟09-10-1806) - (filho de 468 - José Francisco de Souza e 469 - Maria Francisca de Novaes) Sargento-Mor. O Sargento Mor Antônio Francisco de Novaes foi grande criador de gado (bovino, cavalar, muar e criação miúda), estabelecido em fins do século XVIII na Fazenda "Capim Grosso", imensa extensão de terras, subdivididas atualmente em diversas pequenas e médias propriedades, grande parte dela ainda pertencentes aos seus descendentes ou a terceiros que as adquiriram por compra, desde a Fazenda "Tapera de Baixo," até a Fazenda "Pedra Vermelha". Tendo comprado aquela Fazenda, em 03.08.1796, a José Marques de Souza e sua mulher Rosa Maria Alves e Antônio de Souza e sua mulher Paula Perpétua de São Pedro, pelo preço de 700$000 (setecentos mil réis), com os seguintes limites; (conforme escrita da época):
"Da parte do nascente com a Fazenda Grande, no lugar chamado a Malhada Grande correndo rumo direto para a parte do Rio S. Francisco extrema com as fazendas da Pedra e Jatinan onde confronta com a lagoa da Catinga e daí correndo rumo direto para cima pela parte de cá da Serra Branca, buscando ao poente, até imparear, correndo rumo direito pela parte da Serra do Irapuá pelo altinho que está entre a baixinha do Papagaio e Riacho da Ingazeira até imparear ou confrontar com a ponta da Serra do Itó, correndo rumo pela Serra abaixo até o fim dela, extremando com a fazenda Panela d'Agua pelo Centro de uma para a de outra por onde for de razão, até imparear com a dita Malhada Grande, e para a parte do Curralinho e Campo Grande, extrema no Taboleiro do Capim Grosso de Fora, e assim extremando o dito comprador... por si etc... O Tam. Pº. Domingos Gomes". Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano".
Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano". Era dono ou rendeiro também dos Sítios "Enjeitado" e "Tamboril", na Serra do Arapuá, em cujas propriedades desenvolveu atividades pastoris e agrícolas, com seus agregados e escravos que naquelas propriedades laboravam temporariamente ou residiam.
No seu inventário deixa um patrimônio avaliado pelo Capitão-mor José Lopes Diniz e o Ajudante Antônio Manoel de Souza Ferraz, em 15.635$450 réis, em gado, imóveis, e os seguintes bens de raiz: "um Sítio de terras na Misericórdia, no Pajeú, com légua e meia de comprido, adquirido por compra a Manoel Correia de Melo, (possivelmente irmão do seu genro), e a Joaquim Fernandes de Cerqueira; um Sítio de Terras no Capim Grosso; um curral na Pedra Vermelha; um cercado e curral na Volta; um Sítio(?) na beira do São Francisco, havido por herança do sogro e pai Vitório de Souza, (Vitório de Souza da Rocha, inventariado em 1779); o Sítio Tapera de Paulo Afonso, na Ribeira do S. Francisco, Termo de Pambú, havido por compra; o Sítio Tamboril na Serra do Arapuá". Também figuram algumas dívidas, entre elas 43$530 réis ao crioulo Pascoal Coelho de Lemos, morador na Serra do Arapuá. Não havendo qualquer referência a um 1º ou 2º casamentos seu, conforme noticia Stella Noves. Se assim foi, só houve os 04 filhos com (a 2ª esposa?) Antônia Maria da Conceição, que são contemplados em seu testamento de 1817 e que dela são herdeiros em 1830.
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
Seus pais eram originários da Faz. "Tacoatiara," do Termo de Tacaratu, na margem pernambucana do S. Francisco, outrora pertencente aos seus avós paternos: Capitão Manoel de Souza da Rocha (+1749) e sua mulher Feliciana de Barros (da Silveira +1759). Em 1749, quando se encontrava preso no Recife o Capitão Manoel de Souza da Roxa (Rocha), pelo não recolhimento dos impostos, por ele arrematados, e o real donativo do ano de 1746, no valor total de 6 mil cruzados. Prestaram fiança para a sua libertação: o Alferes João Pinto Leal e sua mulher Maria de Barros (da Silveira); o Tenente Cel. Luiz Furtado de Almeida e sua mulher Beatriz de Souza da Silveira e o Capitão Jerônimo de Souza Ferraz e sua mulher Margarida de Souza (da Silveira), e como testemunha Manoel de Barros da Silveira. Deixando crer que eram parentes, pelo menos por afinidade, numa hipótese consistente de que a esposa do réu e as esposas dos fiadores eram irmãs; (inclusive a testemunha), filhas de Manoel de Barros e Souza e Joana Fagundes da Silveira, originários da freguesia de Jesus-Maria-José de Pé-de-Banco, em Sergipe Del Rei, que naquela época fazia parte da Bahia, e que em 1726 já estavam radicados na Missão do Pambú, do lado baiano do rio São Francisco, passando depois para o lado de Pernambuco (Cabrobó e Tacaratú), com ramificações estabelecidas no Ceará e Paraíba.
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
José Antônio Rodrigues do Nascimento
- (filho de 472 - José Carlos Rodrigues do Nascimento e 473 - Ana Joana Batista Pereira da Cunha) Conhecido como José Antônio da Penha, por ser proprietário da Fazenda Lagoa Grande da Penha e vivido por lá. Hoje, o local é conhecido como Carnaubeira da Penha. Viuvo de Ana, casou com Maria. Iniciou o inventário de seu sogro no ano de 1834, na cidade de Flores, vindo a falecer no decorrer e sendo substituído por seu cunhado Izidoro Pereira de Lima, onde foi notificada sua irmã, a viúva Maria Pereira dos Santos no dia 07/07/1838, na fazenda Siliveira, sobre o citado inventário. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
José da Costa Cabeçudo Sertanista. Na metade do século XVIII, já consta ele como rendeiro da Fazenda São Miguel e da Fazenda Juazeiro, ambas no município de Serra Talhada-PE, sendo esta última com limites 'em cima, no serrotinho com a fazenda com a Fazenda Carnaúba, no Riacho da Marcela, abaixo na Malhada do Cachorro, com ilhargas de serra a serra e ao poente na Serra da Penha'. Segundo pesquisa realizada pelo historiador Yoni Sampaio, era vizinho e sogro do português Agostinho Nunes de Magalhães. (Luiz Ferraz Filho).
Manoel Lopes Diniz
(✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 644 - Bento Lopes e 645 - Águeda Maria Diniz) De Santo André de Marecos, no Conselho de Penafiel, cidade e bispado do Porto, Portugal. Fundador da Fazenda Panela d'Água, em Floresta do Navio. Panela D'água era uma antiga fazenda de gado situada ao Leste da Serra do Arapuá no Sertão do Pajeú, arrendada em 1756 ao morgado da Casa da Torre na Bahia, e pertencente à Francisco Garcia D'Avila Pereira e Aragão proprietário destas terras na Provincia de Pernambuco, pelo portugues Manoel Lopes Diniz e posteriormente comprada por seu filho José Lopes Diniz.
José Francisco de Seixas
(✭aprox 1680, ✟aprox 1760) Capitão-Mor e Juiz Ordinário. Nomeado Tenente da Cia. do Cel. Francº Rodrigues de Figueiredo em 1729; em 1732 Cap. do Regitº da Infantaria da Ordem da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas; em 1833 e 1738, Juiz Ordinário da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas, em nomeações seqüenciadas, até 1757, quando ainda aparece como Juiz Ordinário de Cabrobó. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
Manoel Gomes de Sá
(✭1775, ✟11-07-1875) - (filho de 980 - José Gomes de Sá e 981 - Feliciana da Silva Leal) Alferes. O Alferes Manoel Gomes e Maria Correia, foram os fundadores da Faz. Pedra Vermelha, situada na parte de cima da Faz. Capim Grosso. Seus descendentes são os Gonçalves, os Torres e outros.
Maria dos Anjos da Purificação
(✟21-10-1867) - (filha de 982 - Custódia Gomes de Sá e 983 - Luciano Correia de Melo) (Maria Correia). Criou 16 filhos, conforme relações de herdeiros no seu inventário e de seu marido Manoel, em 1867 e 1875. Entre outros bens foram inventariadas terras nas Fazendas: "Pedra Vermelha"; "Retiro"e "Enjeitado" na Serra do Arapuá; "Fazenda Grande", no Moxotó; "Cabaças" em Salgueiro; "Riacho"; "Cravatá" e "Volta", na margem pernambucana do S. Francisco; e "Tapera" na Bahia. (Vê-se nos citados inventários, que são nomeados os filhos homens em 1º lugar e as filhas mulheres e filhos falecidos em 2º plano). (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Manoel de Barros e Souza
(✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 1868 - Manoel de Azevedo e Silva e 1869 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.
Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3. 1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida. 2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves. 3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.
Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de: 1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira. Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123. Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.
Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
Manoel de Carvalho Alves
- (filho de 1896 - Jerónimo Coelho de Carvalho e 1897 - Maria Fernandes Cardoso) Fidalgo português. Foi o primeiro Carvalho que chegou a antiga Fazenda Grande, atual Floresta-PE, atravessando o Rio São Francisco, vindo da Bahia e se estabelendo na Fazenda São Pedro, em Floresta-PE, dando origem a essa família no Sertão do Pajeú, do São Francisco e grande parte de Pernambuco.
Luciano Correia de Melo Capitão. Nomeado Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Tacaratú, em 1808. Era também boiadeiro e comerciava gado em boiadas conduzidas do sertão para a capital da Bahia, onde em 1797 foi encarregado de mandar celebrar diversas missas, a pedido do Cel. Manoel Lopes Diniz (o Filho), cumprindo determinação do testamento do pai, devidamente documentados, conforme recibos dos vigários celebrantes nos seguintes termos: "uma capela de missas (50 missas), pelas almas do pai, mãe e parentes de Manoel Lopes Diniz, na igreja de N. Srª. da Saúde e Glória, a 01.02.1797; uma capela de missas pela alma do defunto Manoel Lopes Diniz; outra capela de missas pelas almas do purgatório, na Bahia, a 22.03.2797; vinte cinco missas a N. Srª. da Soledade, em 26.03.1797; e 12 mil réis de missas no dia 23.12.1797". Documentos apontam que a sua descendência ficou no Termo de Pambú, na margem baiana do S. Francisco, mas há forte indício de que parte dela tenha migrado para Tacaratú, (se é que Tacaratú não fazia parte desse Termo), onde há uma antiga e numerosa família com este sobrenome. E também na Freguesia de Faz. Grande (Floresta), com presença destacada nas fazendas da Ribeira do Capim Grosso, principalmente na Fazenda "Pedra Vermelha," onde muitos dos descendentes dos seus primeiros donos, costumam afirmar que: "são Novaes, da Faz. Pedra Vermelha", observando-se que há grande incidência dos nomes Custódia e Luciano (a), na geração dos fundadores daquela fazenda, que faz parte da antiga Capim Grosso, herdada do Sargento-mor pela filha Custódia, em 1806. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Antônio Teixeira
(✭sec xvi, ✟1658) Padre. Foi cura em Santiago de Valpedre, Porto - Portugal, entre 1603 e 1605, e vigário de São Miguel de Arcozelo, bispado do Porto, Portugal, entre 1622 e 1658.
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'.
Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2.
Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é
a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da
pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
Blog de Eugênio Pacelly Alves com muitas informações sobre a família
Feitosa do sertão dos Inhamuns e da família Capuxú da Serra da Ibiapaba,
no Ceará.
Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece
ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia.
Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.