Plínio José de Amorim
(✭02-10-1908, ✟30-08-1999) - (filho de 4 - José Cícero de Amorim e 5 - Joventina Jovem de Amorim) O Senhor Plínio José de Amorim Nasceu em Rajada, ainda quando fazenda de propriedade de seus pais. Durante a sua vida economicamente ativa, eram muitas as limitações que cerceavam o desenvolvimento de todas as pessoas do interior de Petrolina. Ele também padecia das mesmas dificuldades da época. O que mais o diferenciava dos seus conterrâneos interioranos era a coragem de enfrentar situações novas, o espírito de solidariedade humana, sua capacidade de reivindicar ações governamentais para sua comunidade, sua capacidade de semear a harmonia entre as pessoas, sua sensibilidade de justiça, sua vontade de servir em qualquer dificuldade. Buscava com criatividade solução para qualquer tipo de problema, desde os mais simples até os mais complexos que lhe fossem colocados. Por estas características foi inevitável sua transformação em um líder comunitário, sentindo-se obrigado a atender com seus préstimos pessoais em todas as aflições que abatia toda aquela gente. Esta necessidade o levou a se desdobrar cada vez mais para atender a todos. Ele sentia a sensação de que, abaixo de DEUS, somente nele era que as pessoas depositavam suas esperanças para terem resolvidas suas dificuldades. Ninguém mais na região de Rajada se apresentava com tamanho desprendimento e boa vontade em ajudar. Em 1930, quando foi nomeado prefeito de Petrolina, Dr. Pacífico da Luz (médico) identificou nele como um grande agente de saúde, por tudo que ele já fizera, até então. O primeiro pacto entre os dois: nenhuma mulher morreria mais, de parto, naquele interior. Lamentavelmente, a grande maioria das mulheres não tinha como chegar a tempo, por conta do difícil acesso e da distância até a cidade. O Senhor Plínio Amorim sempre batalhou pela transferência destas mulheres para a cidade, tão logo se aproximasse o dia do parto. A ideia se tornava mais difícil porque também havia a resistência das próprias parturientes em se afastarem de suas residências nas fazendas. Somente com a criação do chamado Posto de Puericultura de Rajada foi possível a ideia de se ter as Parturientes, egressas das fazendas, alojadas próximo ao serviço mais técnico de maternidade. De qualquer sorte o Senhor Plínio Amorim juntamente com sua esposa, D. Lili Amorim, passou a fazer um verdadeiro cadastro e acompanhamento das mulheres grávidas para assistirem a elas em qualquer complicação, da gestação ao parto. Neste campo das tantas situações a ele recorrido, destaca-se um caso de prolápso uterino que deixou a parteira desorientada e sem ação. Não restava outra saída que não recorrer à capacidade criativa do Senhor Plínio Amorim, ele foi solicitado a resolver o caso e resolveu. Não precisou mais do que seis horas de muita paciência e jeito para se ter a criança salva e a parturiente com o útero retornado ao seu ventre, mantendo-se numa vida normal por mais 40 anos, e que teve depois outra gestação com parto normal e sem maiores complicações. Foram centenas de casos mais simples em que, não se tinha outro a quem recorrer. Por esta razão, como dizia ele, pelas suas mãos Deus operou verdadeiros milagres. Perna, braços, fraturas expostas, cabeça quebradas, doenças outras e até epidemias tiveram que recuar diante do entrincheiramento estabelecido através do Senhor Plínio Amorim. Na mesma era de trinta, o Senhor Plínio Amorim e sua esposa por um período de 60 dias viajaram a cavalo, administrando remédio recomendado pelo Dr. Adolpho Viana de Juazeiro e financiado pelo o Cel. Quelê, no combate ao chamado impaludismo que atingiu grande parte da população do interior de Petrolina. Dona Lili Amorim atendeu nas fazendas mais próximas de Rajada, a cavalo, e o Senhor Plínio Amorim também a cavalo, visitou as Fazendas mais distantes e alcançou até a região de Lagoas e Cristália. Em 1946 veio a primeira eleição para prefeito e vereadores. O Senhor Plínio não teve como fugir da candidatura, tornando-se vereador de Petrolina. Com sucessivas renovações de mandatos durante 26 anos, seguido do seu Filho mais velho, Joaquim durante quatro anos, até aí no ano de 1972 não havia remuneração para vereadores, só a partir de 1976 é que passaram a receber. Em seguida, seu filho Juarez Amorim por 16 anos foi vereador. Depois o seu sobrinho Odacy, por forte incentivo dele ainda de menor idade, foi lançado para ser o presidente da associação comunitária de Rajada, e depois com apenas 20 anos foi eleito vereador, onde ficou por 12 anos. Ele era apaixonado por política, fazia por amor, por isso era considerado o maior líder político do interior do município de Petrolina, respeitado por todos políticos. Sempre acompanhou o grupo dos Coelhos, desde seu Quelê até Fernando Bezerra Coelho. Durante os últimos cinco anos de sua vida, mesmo postado sobre uma cama, pediu e foi levado para exercer o seu direito de voto. Não há a menor dúvida de que o Senhor Plínio Amorim com sua modestíssima escolaridade de apenas seis meses, ministrada por professor leigo, estava à frente do seu tempo. Ele realizou, incansavelmente, tudo o que era possível, e em todas as áreas de ação, em prol de vida mais digna para seus contemporâneos. E para que se perenize tão grande exemplo de luta e de desprendimento pela saúde pública, nada mais justo e inspirador às gerações futuras do que se avivar a memória deste grande homem, numa justa homenagem foi dado o seu nome a AME de Rajada A outra homenagem que foi feita, para que essa nova geração de políticos tenha conhecimento, que em Petrolina já teve um vereador que por 26 anos trabalhou muito ajudando o seu povo, especialmente a população do interior, sem ganhar nenhum centavo. Eu tenho 23 anos que trabalho na câmara de vereadores, e todos os dias quando eu vou trabalhar que chego em frente ao prédio da câmara municipal, e olho para o busto do senhor Plínio Amorim, eu sinto orgulho , porque o nome que foi dado ao prédio, o seu nome foi a maior homenagem que se poderia conceder a uma pessoa, que FOI VEREADOR POR AMOR PARA AJUDAR O PRÓXIMO, SEM ESPERAR NADA EM TROCA.
José Rodrigues Coelho
(✭entre 1750 e 1752) - (filho de 160 - Valério Coelho Rodrigues e 161 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI. Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
Valério Coelho Rodrigues Filho
- (filho de 168 - Valério Coelho Rodrigues e 169 - Domiciana Vieira de Carvalho) Seu casamento, (celebrado pelo Vigário Dionísio José de Aguiar e testemunhado pelo Capitão Estevão Pinto), foi com Antonia da Silva Vieira, filha de Luís Mendes Vieira e de Clara da Silva Pinto, sendo esta filha do sargento mor Miguel de Araújo Reimão e de Antônia da Silva Pinto, ambos falecidos antes de 1762, quando Luiz Mendes Vieira era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto, esta filha de Teresa de Jesus e de Antônio Fernandes de Sousa, que foram possuidores da fazenda Caraíbas, este citado no seguinte registro de 1745: "No mês de junho de mil sete centos e quarenta e cinco na Fazenda da Bocaina, batizou solemnemente, e pos os santos óleos o Reverendo Coadjutor Vigário Geral o Padre André da Silva a Antônio, nascido na dita Fazenda aos vinte e cinco de janeiro do mesmo anno, filho legítimo de Antônio Borges Martins e Maria de Souza da Conceição. Foi padrinho por procuração seu tio Antônio Fernandes de Souza, sendo Procurador João de Souza Fernandes . . .". Miguel de Araújo Reimão foi, também, possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762. Em 1770, Valério Filho e Antônia, ainda moravam na fazenda Paulista, como se vê no seguinte registro: "Aos quinze de janeiro de mil sette centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Lourença filha de Antônio de Povoz, e de sua molher Florencia Rodrigues: forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, e sua molher Antônia da Silva Vieyra, moradores na fazenda já ditta, de sette mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Maria Rodrigues de Santana
- (filha de 174 - Valério Coelho Rodrigues e 175 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas". Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma: - Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação. - Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio. - Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello. De Boa Esperança - PI.
Valério Coelho Rodrigues Neto
(✭1773) - (filho de 240 - Valério Coelho Rodrigues Filho e 241 - Antonia da Silva Vieira) Foi proprietário da Fazenda Angico, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região. Nascido em julho de 1773 e batizado na Igreja Matriz de Oeiras, em 28 de agosto de 1773, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e oito de agosto de mil sete centos e setenta e três, nesta Matriz baptizei solemnemente e pus os santos óleos a Valério Coelho filho de Valério Coelho Rodrigues, e de sua mulher Antônia da Silva, moradores na fazenda das Carnaíbas da Ribeira do Canindé; forão padrinhos o mesmo baptizante; e Clara da Silva Pinto moradora na fazenda da Talhada, de hú mês de nascido; do que para constar fiz este assento que assigno. O Vigário Dionizio José de Aguiar". Em 1855, conforme o "Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós", tinha a seguinte posse: "Número cento e dez = Eu abaixo assinado declaro que sou senhor e possuidor de uma posse de terra no valor de dezesseis mil réis na Sesmarias do Tigre, nesta Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, extremando pela parte do Nascente na divisão das agoas fluentes para Pernambuco, para o Poente de riacho abaixo entre o lugar denominado Angico torto, e Curral derribado com a Fazenda Curralinho, e para o Norte, e Sul tem uma legoa de largura = Paulista dezessete de agosto de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Valério Coelho Rodrigues".
Valério Coelho Rodrigues
(✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 320 - Domingos Coelho e 321 - Águeda Rodrigues) Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
Domiciana Vieira de Carvalho
(✭1728) - (filha de 322 - Hilário Vieira de Carvalho e 323 - Maria do Rego Monteiro) Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.
Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.
Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.
Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:
Fazenda do Paulista e Carnaíbas Valério Coelho Rodrigues Domiciana Vieira, mulher Gertrudes, filha Anna, filha José, filho Valério, filho”
Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.
Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Luís Mendes Vieira Em 1762 era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto.
Águeda Rodrigues
(✭18-02-1680) - (filha de 642 - Bento Rodrigues e 643 - Izabel Antonia) Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
Hilário Vieira de Carvalho
(✟antes de 1759) - (filho de 644 - José Vieira de Carvalho e 645 - Maria Freire da Silva) (O velho). Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
Miguel de Araújo Reimão
(✟antes de 1762) Sargento-mor. Foi possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762.
Francisco Coelho
(✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 1280 - Pero Coelho e 1281 - Domingas de Azevedo) Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
Maria Ferreira
(✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 1282 - Manoel Ferreira e 1283 - Catharina Ribeiro) Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
Bento Rodrigues
(✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 1284 - Gonçalo Gonçalves) Foi batizado no dia 2012/1643 e foram seus padrinhos, Bento Gomes e Maria Freire. Faleceu "abintestado" (sem deixar testamento), "com todos os Sacramentos", com 57 anos de idade. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador.
Izabel Antonia
(✟15-01-1705) - (filha de 1286 - Antônio Gonçalves) Foram testemunhas de seu casamento, Manoel Antônio, de Fonte Arcada e Antônio Pinto. O ato foi celebrado pelo padre Luiz, "na forma do Concílio Tridentino e Constituição do Bispado". O casal teve pelo menos seis filhos.
José Vieira de Carvalho
(✭1685) Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.
Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho e Francisco Vieira de Carvalho; Marcos Vieira de Carvalho.
Pero Coelho
(✟20-02-1684) - (filho de 2560 - Antonio Coelho e 2561 - Cesíllia Soares) Da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Foram testemunhas de seu casamento, Bento Carvalho, Manoel Duarte e Josephe. Faleceu "abintestado" (sem testamento).
Antonio Coelho Antônio Coelho e sua mulher, eram da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Este lugar situa-se entre as cidades de Braga e Barcelos, aproximadamente 60 Km ao norte de Paço de Sousa.
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'.
Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2.
Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é
a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da
pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
Blog de Eugênio Pacelly Alves com muitas informações sobre a família
Feitosa do sertão dos Inhamuns e da família Capuxú da Serra da Ibiapaba,
no Ceará.
Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece
ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia.
Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.