Gertrudes Maria Barros
(✭05-03-1914) - (filha de 10 - Vitorino Pinto da Silva Neto e 11 - Ana Emília de Barros) Das Queimadas. No ato do registro da certidão de nascimento foram testemunhas Antonio Serafim de Souza Ferraz e Antonio Ferraz de Souza. Conhecida pelo manuseio da arte do bordado e por colocar sempre a disposição, de todos que a procuravam, suas orações e sabedoria. Esta enterrada no cemitério da Paz no bairro do Morumbi-SP.
Maria Elóia Lopes da Silva
(✭1868, ✟1948) - (filha de 18 - Joaquim Lopes da Silva e 19 - Alexandrina Elói da Conceição) (Maria Elóia). Conhecida também como "Mãe Mingú". Casou com seu primo legítimo. Morreu na casa do seu filho Alfredo Lopes da Silva na Fazenda Juazeiro. Estava nos braços de sua neta Elizabete Maria Cano Ruiz, conhecida como "Beta". Foi sepultada no cemitério da Igreja de Nossa Senhora da Penha, em Carnaubeira da Penha/PE.
Maria da Silva Leite (Marica do Mingu)
(✟antes de 1891) - (filha de 34 - José Lopes da Silva (Cazuza) e 35 - Ana Rita Ramos Leite) (ou Maria Senhora das Neves). Morava no Sítio Santa Rosa, Serra do Arapuá (antigo Sítio Macaco), com terras em São Gonçalo. Era chamada pelos netos e bisnetos de mãe Marica. Também identificada no assento de casamento religioso de seu filho Candido como Maria Leite da Conceição. Casamento realizado pelo Vigário Inácio Francisco Pedro da Silva com as testemunhas Antônio Lopes Diniz (avô da nubente) e José Lopes Diniz (pai da nubente).
José Lopes da Silva (Cazuza)
(✟1880) - (filho de 68 - Antônio Lopes Diniz e 69 - Silvana Ferreira da Silva) José Lopes da Silva, após o casamento deixou o Boqueirão, Belmonte/PE, para onde seu pai havia se mudado, e foi viver nas terras que o mesmo herdou no Brejo do Gama. Escolheu o local onde morava antigamente o cacique Uman. Cazuza é tronco da família Lopes da Silva de Carnaubeira da Penha/PE e região. Os chamados Lopes morenos. A tradição oral conta que o pai de Cazuza (Antônio) era branco e mãe indígena, nome Sabana, que foi batizada no evangelho como Silvana Ferreira da Silva. A esposa de Cazuza, Ana Rita Ramos Leite, era filha de um branco estrangeiro, Jorge da Silva Leite, o primeiro dono da fazenda Entre Serras, arrendada da casa Torre. O Mingu foi desmembramento dessa terra. A mãe de Ana Rita era uma índia, Joana Ramos. Joana também foi identificada como Joana de Deus da Consolação, contudo um filho de Jorge Leite da Silva casou com uma mulher que também se chamava Joana de Deus da Consolação. A irmã de Ana Rita, Maria Ramos da Silva, casou com David Pereira Barbosa, também filho de um branco, capitão Antônio Pereira Barbosa, e da índia batizada por Bárbara Virgem dos Santos, que vivia na região da serra do Arapuá e até então não falava português. Desses dois casais descendem boa parte do povo de Carnaubeira da Penha. Seus descendentes casaram em diversas famílias como os Santanas (Joaquim José de Santana), Nunes (Francisco Nunes), Freire (Faustino Freire da Silva), Gomes de Sá (Anacleto Gomes de Sá) e Antunes Bezerra (Manoel Antunes Bezerra, que era casado com a tia de Cazuza, Maria Lopes). Fonte: André do Mingu e manuscritos da genealogia da família Lopes de Manoel Izidorio David e Manoel de Justo.
Antonio Pereira Barbosa Capitão. De origem portuguesa, o capitão Antônio instalou-se no Sítio Santa Rosa, Serra do Arapuá. Antônio é o tronco da Família Pereira Barbosa de Carnaubeira e redondezas. A tradição oral conta que tem ligação familiar com os Pereira de Serra Talhada, mas também conta que é uma linhagem de Pereira diversa da linhagem dos Pereiras do Pajeú.
Bárbara Virgem dos Santos Foi uma índia bonita, formosa, cujos cabelos eram pretos, longos e lisos, encontrada pelo capitão Antonio Pereira Barbosa, português, no Olho D'água, Serra Arapuá, na época pertencente a Fazenda Grande (Floresta), onde ela pegava água numa grande cacimba, o mesmo que nascente ou minador. Conta-se que certo dia, Antônio Pereira Barbosa chamou alguns caçadores de índios, com seus cachorros e foi para aquele local esperá-la (pois já se sabia que aquela índia costumava estar naquele local). Para surpresa deles, avistaram-na de longe, pegando água; os cachorros latiram e ela, com a rapidez de um relâmpago, se cobriu com seus longos cabelos. O capitão correu e pegou-a, e então, batizaram-na com o nome de Bárbara Virgem dos Santos. Bárbara = brava; Virgem = porque era uma virgem. Após algum tempo, Antônio se casou com Bárbara e tiveram filhos. Fonte: Napoleão Pereira Barbosa Filho e André do Mingu.
Jorge da Silva Leite
(✭1755) Consta registrado no livro de vínculos do Morgado da Casa da Torre, lançado por Yone Sampaio em 2012, que Jorge Leite da Silva foi rendeiro das fazendas situadas nas costeiras da serra do “Irapuá”: Fazenda Entre Serras (de onde desmembrou-se a fazenda Mingú) e ocupava o cargo de ajudante da Casa da Torre. As funções do cargo de ajudante eram trabalhar na administração e supervisão da grande propriedade do morgado e de escravos. O morgado da Casa da Torre foi uma espécie de Fortaleza para o domínio e manutenção de terras e currais do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, através de Garcia d’Ávila, o primeiro fazendeiro do Brasil. A sede foi instalada na Bahia e se estendeu até o Maranhão. O senhorio dos D’ávilas no nordeste durou quase 300 anos. Os manuscritos de Manoel Izidorio e Manoel de Justo sobre a genealogia da família Lopes contam que Jorge Leite da Silva foi o primeiro dono da fazenda Mingú, Serra do Arapuá, Carnaubeira da Penha/PE. Foi o fundador da fazenda Mingú. A tradição oral conta que Jorge Leite era estrangeiro e casado com uma indígena. No primeiro cartório de Floresta/PE há os autos da demarcação da Fazenda Mingú, de propriedade de Jorge Leite da Silva, que foi demarcada e julgada por sentença em 1902. Seus herdeiros primitivos foram os seus seguintes filhos: Maria Ramos Leite, Ana Rita Leite, Amâncio da Silva Leite, Bernardo da Silva Leite e Josefa da Silva Leite. Jorge Leite era dono também das Fazendas Derradeira Várzea e Caruru. Sobre a possível origem de Jorge da Silva Leite, há um documento de 20/11/1750 assinado por Maurício de Figueiredo Caldeira na fazenda Misericórdia da Ribeira do “Pajaú”, em que Constantino de Souza Ferraz (irmão de Jerônimo de Souza Ferraz - origem da família Ferraz de Floresta) aparece como tutor e curador de um Jorge, órfão, morador na Serra do “Irapohá” e filho de Eugênia Nunes. Na fazenda Misericórdia morava e era dono o Juiz dos órfãos da comarca de Tacaratu, José Francisco de Novaes (origem da família Novaes em Floresta). Nesse período Floresta pertencia a essa comarca. Consta no documento ter sido dito que no riacho do navio havia falecido Ana Rodrigues Pinheiro, mulher viúva que havia deixado uma jovem mestiça chamada Antônia ao seu único neto que existe de nome Jorge, filho de Eugênia Nunes. Testemunhas: Constantino de Souza Ferraz, homem branco, casado, com 50 anos de idade, morador na Serra do Irapuá, que vive de suas plantas e de criação de gado. Considerando o nome Jorge, a época de 1750 e a região da Serra do Arapuá, se deduz então que esse Jorge poderia ser o Jorge Leite da Silva, que seria filho de Eugênia Nunes e neto paterno de Ana Rodrigues Pinheiro. Aparentemente o filho de Ana Rodrigues é que seria o pai desse Jorge e Eugênia Nunes seria nora de Ana Rodrigues, até em razão de que os sobrenomes Leite e Silva de Jorge Leite da Silva não constam dos nomes da mãe e da avó. Portanto viriam do pai e do avô como era costume. Fonte: André do Mingu, Nivaldo Carvalho e Windson José Lopes de Magalhães.
Antônio Lopes Diniz
(✭entre 1777 e 1778) - (filho de 136 - Manoel Lopes Diniz Filho) Antônio foi o primeiro filho do Coronel Manoel Lopes Diniz, concebido quando este ainda jovem. Seus irmãos foram se afastando do Brejo do Gama e Antônio ficou de último ao lado de seu pai. O irmão José Lopes de Diniz, por exemplo, formara fazenda na Carnaubinha. Antônio resolvia os negócios do Coronel, principalmente nas regiões da Fazenda Grande, da Vila Bela e do Boqueirão, que atualmente são: Floresta, Serra Talhada e Belmonte. Eis que em 10/10/1830, por escritura pública, Antônio foi deserdado dos direitos de sucessão de seu pai. Consta na escritura que foi em razão de desobediência constrangedora ao mesmo, Coronel do Brejo. A tradição oral aponta que a deserção foi em razão do casamento de Antônio com Silvana (Sabana), que era pobre e filha de índia; que o pai de Silvana, capitão José Ferreira da Silva, era rival do Coronel e que numa volta de uma viagem de cobrança de alta dívida, Toim gastou todo o montante recebido com os companheiros de viagem numa noitada de farra, sendo então o castigo a deserção da herança. O escritor sertanejo florestano Leonardo Ferraz Gominho, em seu livro Floresta, uma terra, um povo (coleção templo municipal - 14), 2ª edição, 2018, na página 84 informa que o português Manoel Lopes Diniz, contrariado com o casamento de sua filha Rosa Maria do Nascimento (irmã do Coronel do Brejo) com o capitão comandante Francisco Gomes de Sá, teria se retirado da Fazenda Grande, ou de suas proximidades (fazenda Campo Largo), indo morar perto da serra do Arapuá, no local chamado Panela d’Água. Observe-se que o cidadão era capitão comandante da freguesia de Tacaratu e pertencia a uma família de posses. A mãe de legitimação de Antônio e viúva do coronel (sua segunda esposa), Ana Tereza da Silva, não procedeu da mesma forma com seu patrimônio e Antônio foi herdeiro de sua herança com terras no Brejo do Gama, Tapera, Pedrinha e na Queimada Grande. Manoel Izidorio e Manoel de Justo, nos manuscritos da genealogia da família Lopes, escreveram que a mãe biológica de Antônio era uma parente do Coronel do Brejo que vivia com a família em Salgado Melão, Bahia, família esta que entregou Antônio para ser criado pelo pai. Mais adiante, Antônio, seu filho José Lopes Diniz (Cazuza) e neto José Lopes Diniz (Zezinho) substituíram o sobrenome Diniz pelo Silva. Em 26/02/1854, Antônio (já com 77 anos) e seu filho Cazuza ainda assinaram com o Diniz como testemunhas no assento de casamento da filha de Cazuza, Maria da Silva Leite, com Marcolino Pereira Barboza. A tradição oral conta que essa mudança foi em razão de discussão de Cazuza com um primo que se assinava com o sobrenome “Diniz”. Os “Manueis” registraram também que o primo era Cirilo Gomes de Diniz e, após discussão por conta de um “quartião” de bezerros no curral, o primo ofendeu gravemente Cazuza, de maneira que este jurou não ser mais parente do Cirilo. O “Silva” está no sobrenome da amada mãe de Cazuza, a indígena Silvana Ferreira da Silva (Sabana), bem como no nome da justa mãe de legitimação de Antônio. Texto enviado pelo analista Windson José Lopes de Magalhães a partir das fontes já citadas, de informações e documentos da psicóloga e pesquisadora Ana da Silva Barros Diniz, do genealogista André do Mingu, da professora Antônia Lopes Diniz Carvalho, da sábia Maria Carmelita do Espírito Santo (Sialia), do gigante mestre genealogista sertanejo Nivaldo Alves Carvalho, do historiador Pedro Sátiro Lopes e outros a formar a tradição oral.
Clara Maria da Paixão Era índia Atikum. Morava no saco da Penha, Carnaubeira da Penha -PE.
Manoel Lopes Diniz Filho
(✭1751, ✟1839) - (filho de 160 - Manoel Lopes Diniz e 161 - Maria de Barros da Silveira) Coronel. Fazendeiro e boiadeiro no Sertão, era conhecido por Coronel do Brejo, em referência à Fazenda Brejo do Gama, Floresta - PE, onde morava, arrendada da Casa da Torre da Bahia. Foi nomeado Coronel das Entradas do Distrito de Tacaratu e Flores, em 15-10-1781 e 19-12-1788, respectivamente. De 1801 a 1803 era Juiz Ordinário do Julgado do Sertão do Pajeu (Flores). Com a instalação da Vila de Flores, foi nomeado Capitão em 27-05-1811.
José Lopes Diniz
(✭18-03-1760, ✟1838) - (filho de 164 - Manoel Lopes Diniz e 165 - Maria de Barros da Silveira) Capitão. Batizou-se na Capela de N. S. da Conceição, tendo como padrinhos Francisco Rezende Bezerra e Rosa Maria do Nascimento. Residia na fazenda Panela D'Água, município de Floresta, PE.
De acôrdo com pesquisas realizadas por Jaime Roberto, calcula-se que sua data de falecimento ocorreu antes de 1841, provavelmente 1838, pois consta na fonte de casamento de seu filho, Francisco Barros de Nascimento, datada de 1841, a segunte frase: "filho legítimo do falecido Sr. José Lopes Diniz e sua esposa Josepha Gonçalves Torres.".
Manoel Salvador da Cruz
(✭1810, ✟16-06-1873) - (filho de 252 - Luiz Rodrigues da Cruz e 253 - Maria de Barros da Assunção) Capitão. Foi criado na Fazenda Panela D'Água, por suas tias Clara Lina da Silva e Ana Maria Diniz, que o fizeram herdeiro único dos seus bens. Fundou a Fazenda Água Branca, em terras da Panela D'Água, Floresta, onde morava. Foi subdelegado (1845 a 1847) de Fazenda Grande e também membro da primeira Câmara Municipal de Floresta (de 1846 a 1849 e de 1849 a 1856), quando a sede ainda estava na Vila de Tacaratu.
Manoel Lopes Diniz
(✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 320 - Bento Lopes e 321 - Águeda Maria Diniz) De Santo André de Marecos, no Conselho de Penafiel, cidade e bispado do Porto, Portugal. Fundador da Fazenda Panela d'Água, em Floresta do Navio. Panela D'água era uma antiga fazenda de gado situada ao Leste da Serra do Arapuá no Sertão do Pajeú, arrendada em 1756 ao morgado da Casa da Torre na Bahia, e pertencente à Francisco Garcia D'Avila Pereira e Aragão proprietário destas terras na Provincia de Pernambuco, pelo portugues Manoel Lopes Diniz e posteriormente comprada por seu filho José Lopes Diniz.
Luiz Rodrigues da Cruz
(✭1779) - (filho de 372 - Francisco Rodrigues da Cruz e 373 - Maria Rosa de Jesus) Capitão-de-Conquista. Tomou parte em diversos movimentos revolucionários ocorridos no Nordeste. Em 1824, foi chamado para combater os revolucionários do Maranhão, chegando até Oeiras, no Piauí, onde adoeceu e teve que regressar para Pernambuco. Por essa razão, foi considerado traidor ou desertor, ficando preso por seis meses na cadeia de Flores - PE. Em 1832, combateu ou foi partidário do General Pinto Madeira, na famosa Guerra do Pinto, no Ceará, onde foi morto em combate o seu filho Capitão Francisco Antônio de Barros. Também tomou parte na revolução da Serra Negra, em 1848, combatendo as forças do governo, ao lado do seu parente José Rodrigues de Moraes, neto do primeiro dono daquela serra, João Rodrigues de Moraes, morto em 1832.
Manoel Gomes de Sá
(✭1775, ✟11-07-1875) - (filho de 404 - José Gomes de Sá e 405 - Feliciana da Silva Leal) Alferes. O Alferes Manoel Gomes e Maria Correia, foram os fundadores da Faz. Pedra Vermelha, situada na parte de cima da Faz. Capim Grosso. Seus descendentes são os Gonçalves, os Torres e outros.
Maria dos Anjos da Purificação
(✟21-10-1867) - (filha de 406 - Custódia Gomes de Sá e 407 - Luciano Correia de Melo) (Maria Correia). Criou 16 filhos, conforme relações de herdeiros no seu inventário e de seu marido Manoel, em 1867 e 1875. Entre outros bens foram inventariadas terras nas Fazendas: "Pedra Vermelha"; "Retiro"e "Enjeitado" na Serra do Arapuá; "Fazenda Grande", no Moxotó; "Cabaças" em Salgueiro; "Riacho"; "Cravatá" e "Volta", na margem pernambucana do S. Francisco; e "Tapera" na Bahia. (Vê-se nos citados inventários, que são nomeados os filhos homens em 1º lugar e as filhas mulheres e filhos falecidos em 2º plano). (Fonte: Nivaldo Carvalho).
José Pereira da Silva (Capitão Zezinho)
(✭aprox 1759, ✟1837) - (filho de 424 - Simplycio da Silva e 425 - Theresa de Jesus Maria) Capitão. Os ascendentes de José Pereira da Silva foram pesquisados por Joaquim Pereira da Silva e estão descritos na página 166 da Revista de História Municipal - CEHM, n. 12 - 2021. Tronco dos Pereiras da lendária Ribeira do Pajeú, no Sertão de Pernambuco. Diz-se em Serra Talhada que José Pereira chegara àquela região no século XVIII, egresso das Sesmarias do Alto Jaguaribe, nos Inhamuns, Estado do Ceará. Foi proprietário da Fazenda Carnaúba (mesmo nome da fazenda de seu pai), que pertence ao seu bisneto, deputado Argemiro Pereira. Algumas informações sobre os seus filhos foram obtidas do blog Cariri Cangaço - A chegada de Sinhô Pereira ao Cariri Cangaço Parte I Por: Jorge Remigio (http://cariricangaco.blogspot.com.br/2013/03/a-chegada-de-sinho-pereira-ao-cariri.html?m=1). Foi dono da fazenda Mocambo. Capitão de Ordenanças, Vereador de Flores, Presidente da Câmara do Senado de Flores, Juiz Ordinário de Vila Bela, conforme documentos visto por Joaquim Pereira da Silva Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
José Mariano de Sá
(✟11-04-1821) Comandante Superior. Segundo consta, foi casado com uma das filhas de José Carlos Rodrigues, provavelmente Quitéria Rodrigues do Nascimento. Aparece em documentos encontrados por Joaquim Pereira da Silva, ele casado com Luciana Maria das Candeias. Pelo ano citado 1821, acho que foi através do óbito de José Mariano de Sá. Seus filhos são herdeiros nas fazendas Catolé e Canafístula. Não aparece Ana (#4357) e nem Manoel (#4353) mas deixa lá. Acho que você deve colocar em notas de José Mariano sobre esse casamento e as demais informações. Fonte: Sérgio Elias Wanderley
Manoel de Carvalho Alves
- (filho de 480 - Jerónimo Coelho de Carvalho e 481 - Maria Fernandes Cardoso) Fidalgo português. Foi o primeiro Carvalho que chegou a antiga Fazenda Grande, atual Floresta-PE, atravessando o Rio São Francisco, vindo da Bahia e se estabelendo na Fazenda São Pedro, em Floresta-PE, dando origem a essa família no Sertão do Pajeú, do São Francisco e grande parte de Pernambuco.
Úrsula Maria das Virgens
(✭1785, ✟1860) - (filha de 502 - Vitorino Nunes de Barros e 503 - Ana Maria das Virgens) Morava na Barra do Exu. A tradição oral dizia ser Úrsula irmã de uma Brígida Maria das Virgens... e, ambas, descendentes de "Dona Brígida", célebre e rica matrona do Termo de Cabrobó, que construiu igrejas e açudes naquela região. Na verdade, Dona Brígida Rodrigues de Abreu, também conhecida por Brígida Rodrigues de Carvalho (ou Brígida de Alencar), era filha (talvez natural) do Capitão Francisco Rodrigues de Carvalho, português rendeiro de Garcia D'Ávila, de uma vasta fazenda de criação de gado, no sertão de Cabrobó, cuja fazenda chamou-se de início: "Riacho", depois: "Riacho da Contenda" e, por último, "Riacho da Brígida", numa homenagem àquela sua herdeira.
Luciano Correia de Melo Capitão. Nomeado Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Tacaratú, em 1808. Era também boiadeiro e comerciava gado em boiadas conduzidas do sertão para a capital da Bahia, onde em 1797 foi encarregado de mandar celebrar diversas missas, a pedido do Cel. Manoel Lopes Diniz (o Filho), cumprindo determinação do testamento do pai, devidamente documentados, conforme recibos dos vigários celebrantes nos seguintes termos: "uma capela de missas (50 missas), pelas almas do pai, mãe e parentes de Manoel Lopes Diniz, na igreja de N. Srª. da Saúde e Glória, a 01.02.1797; uma capela de missas pela alma do defunto Manoel Lopes Diniz; outra capela de missas pelas almas do purgatório, na Bahia, a 22.03.2797; vinte cinco missas a N. Srª. da Soledade, em 26.03.1797; e 12 mil réis de missas no dia 23.12.1797". Documentos apontam que a sua descendência ficou no Termo de Pambú, na margem baiana do S. Francisco, mas há forte indício de que parte dela tenha migrado para Tacaratú, (se é que Tacaratú não fazia parte desse Termo), onde há uma antiga e numerosa família com este sobrenome. E também na Freguesia de Faz. Grande (Floresta), com presença destacada nas fazendas da Ribeira do Capim Grosso, principalmente na Fazenda "Pedra Vermelha," onde muitos dos descendentes dos seus primeiros donos, costumam afirmar que: "são Novaes, da Faz. Pedra Vermelha", observando-se que há grande incidência dos nomes Custódia e Luciano (a), na geração dos fundadores daquela fazenda, que faz parte da antiga Capim Grosso, herdada do Sargento-mor pela filha Custódia, em 1806. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
José Carlos Rodrigues do Nascimento
(✭1730, ✟1797) - (filho de 852 - José Rodrigues de Carvalho e 853 - Maria da Rocha Mota) O abastado fazendeiro José Carlos Rodrigues, remanescente dos fundadores da Casa da Torre e dono da fazenda Sabonete, situada no lugar em que está hoje Bom Nome, com sua esposa, Ana Joana Batista Pereira da Cunha, deixaram 8 filhos, sendo 6 mulheres e 2 homens. A filha Jacinta foi esposa de José Pereira da Silva. Outra, chamada Maria Manoela do Nascimento, foi esposa do português João Antônio Ramos Nogueira. Outra, foi esposa de José Mariano de Sá (de Floresta-PE), a qual o abastado fazendeiro deu a propriedade Canafístula. Outra, foi mulher de um rapaz da fazenda Ema (em Floresta-PE). Outra, casou na família Lacerda, e outra ainda, foi casada com um rapaz da fazenda Jazido, em Vila Bela. Os dois rapazes casaram. O primeiro, com uma moça do Pato (na ribeira do Pajeú), e o segundo, Gonçalo Rodrigues do Nascimento (falecido em 22/7/1878 aos 82 anos de idade), foi casado com a cearense Vitoriana Gomes de Oliveira (falecida em 16/4/1879 aos 75 anos de idade). (do livro "São José do Belmonte" de Valdir Nogueira, página 255).
Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha)
(✭1756, ✟21-07-1819) - (filho de 1000 - João Nunes de Barros e 1001 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Da Fazenda Escadinha, em Vila Bela. Era primo legítimo de Gregório Barbosa, casado com Izabel Furtado Leite. Em 1776 foi nomeado Juiz Ordinário do Julgado de Flores - PE. Em 1782, em petição de emancipação da cunhada Clara, declara ter, aproximadamente, 26 anos. Nomeado Juiz Ordinário do Pajehu (de Flores), em 09-05-1801, 07-08-1804 e 26-11-1805 pelos governadores: Dom Tomaz José de Melo e Caetano Pinto de Miranda Montenegro (Reg. de Provisões 1/8 - fls. 45v - 162v e 227).
Vitorino Nunes de Barros
(✭1753, ✟antes de 1801) - (filho de 1004 - João Nunes de Barros e 1005 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Nomeado Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Cabrobó (Reg. de Provisões 1/6 de 12.06.1790 e 12.06.1891 por Dom Tomaz José de Melo). Os filhos são os que constam do Auto de Contas da Partilha do seu inventário, em 1810 (pesquisa de Nivaldo Carvalho no Memorial da Justiça - Recife - PE).
Ana Maria das Virgens Filha ou neta de D. Brígida R. de Abreu e seu esposo Tenente Manoel da Silva Lima (ou Vieira). Os filhos conhecidos são os que constam como herdeiros em documento de 1810.
Manoel de Barros e Souza
(✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 1292 - Manoel de Azevedo e Silva e 1293 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.
Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3. 1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida. 2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves. 3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.
Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de: 1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira. Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123. Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.
Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
José Francisco de Seixas
(✭aprox 1680, ✟aprox 1760) Capitão-Mor e Juiz Ordinário. Nomeado Tenente da Cia. do Cel. Francº Rodrigues de Figueiredo em 1729; em 1732 Cap. do Regitº da Infantaria da Ordem da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas; em 1833 e 1738, Juiz Ordinário da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas, em nomeações seqüenciadas, até 1757, quando ainda aparece como Juiz Ordinário de Cabrobó. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
Antônio Francisco de Novaes
(✭1735, ✟09-10-1806) - (filho de 1624 - José Francisco de Souza e 1625 - Maria Francisca de Novaes) Sargento-Mor. O Sargento Mor Antônio Francisco de Novaes foi grande criador de gado (bovino, cavalar, muar e criação miúda), estabelecido em fins do século XVIII na Fazenda "Capim Grosso", imensa extensão de terras, subdivididas atualmente em diversas pequenas e médias propriedades, grande parte dela ainda pertencentes aos seus descendentes ou a terceiros que as adquiriram por compra, desde a Fazenda "Tapera de Baixo," até a Fazenda "Pedra Vermelha". Tendo comprado aquela Fazenda, em 03.08.1796, a José Marques de Souza e sua mulher Rosa Maria Alves e Antônio de Souza e sua mulher Paula Perpétua de São Pedro, pelo preço de 700$000 (setecentos mil réis), com os seguintes limites; (conforme escrita da época):
"Da parte do nascente com a Fazenda Grande, no lugar chamado a Malhada Grande correndo rumo direto para a parte do Rio S. Francisco extrema com as fazendas da Pedra e Jatinan onde confronta com a lagoa da Catinga e daí correndo rumo direto para cima pela parte de cá da Serra Branca, buscando ao poente, até imparear, correndo rumo direito pela parte da Serra do Irapuá pelo altinho que está entre a baixinha do Papagaio e Riacho da Ingazeira até imparear ou confrontar com a ponta da Serra do Itó, correndo rumo pela Serra abaixo até o fim dela, extremando com a fazenda Panela d'Agua pelo Centro de uma para a de outra por onde for de razão, até imparear com a dita Malhada Grande, e para a parte do Curralinho e Campo Grande, extrema no Taboleiro do Capim Grosso de Fora, e assim extremando o dito comprador... por si etc... O Tam. Pº. Domingos Gomes". Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano".
Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano". Era dono ou rendeiro também dos Sítios "Enjeitado" e "Tamboril", na Serra do Arapuá, em cujas propriedades desenvolveu atividades pastoris e agrícolas, com seus agregados e escravos que naquelas propriedades laboravam temporariamente ou residiam.
No seu inventário deixa um patrimônio avaliado pelo Capitão-mor José Lopes Diniz e o Ajudante Antônio Manoel de Souza Ferraz, em 15.635$450 réis, em gado, imóveis, e os seguintes bens de raiz: "um Sítio de terras na Misericórdia, no Pajeú, com légua e meia de comprido, adquirido por compra a Manoel Correia de Melo, (possivelmente irmão do seu genro), e a Joaquim Fernandes de Cerqueira; um Sítio de Terras no Capim Grosso; um curral na Pedra Vermelha; um cercado e curral na Volta; um Sítio(?) na beira do São Francisco, havido por herança do sogro e pai Vitório de Souza, (Vitório de Souza da Rocha, inventariado em 1779); o Sítio Tapera de Paulo Afonso, na Ribeira do S. Francisco, Termo de Pambú, havido por compra; o Sítio Tamboril na Serra do Arapuá". Também figuram algumas dívidas, entre elas 43$530 réis ao crioulo Pascoal Coelho de Lemos, morador na Serra do Arapuá. Não havendo qualquer referência a um 1º ou 2º casamentos seu, conforme noticia Stella Noves. Se assim foi, só houve os 04 filhos com (a 2ª esposa?) Antônia Maria da Conceição, que são contemplados em seu testamento de 1817 e que dela são herdeiros em 1830.
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
Seus pais eram originários da Faz. "Tacoatiara," do Termo de Tacaratu, na margem pernambucana do S. Francisco, outrora pertencente aos seus avós paternos: Capitão Manoel de Souza da Rocha (+1749) e sua mulher Feliciana de Barros (da Silveira +1759). Em 1749, quando se encontrava preso no Recife o Capitão Manoel de Souza da Roxa (Rocha), pelo não recolhimento dos impostos, por ele arrematados, e o real donativo do ano de 1746, no valor total de 6 mil cruzados. Prestaram fiança para a sua libertação: o Alferes João Pinto Leal e sua mulher Maria de Barros (da Silveira); o Tenente Cel. Luiz Furtado de Almeida e sua mulher Beatriz de Souza da Silveira e o Capitão Jerônimo de Souza Ferraz e sua mulher Margarida de Souza (da Silveira), e como testemunha Manoel de Barros da Silveira. Deixando crer que eram parentes, pelo menos por afinidade, numa hipótese consistente de que a esposa do réu e as esposas dos fiadores eram irmãs; (inclusive a testemunha), filhas de Manoel de Barros e Souza e Joana Fagundes da Silveira, originários da freguesia de Jesus-Maria-José de Pé-de-Banco, em Sergipe Del Rei, que naquela época fazia parte da Bahia, e que em 1726 já estavam radicados na Missão do Pambú, do lado baiano do rio São Francisco, passando depois para o lado de Pernambuco (Cabrobó e Tacaratú), com ramificações estabelecidas no Ceará e Paraíba.
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
Antônio Teixeira
(✭sec xvi, ✟1658) Padre. Foi cura em Santiago de Valpedre, Porto - Portugal, entre 1603 e 1605, e vigário de São Miguel de Arcozelo, bispado do Porto, Portugal, entre 1622 e 1658.
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'.
Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2.
Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é
a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da
pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
Blog de Eugênio Pacelly Alves com muitas informações sobre a família
Feitosa do sertão dos Inhamuns e da família Capuxú da Serra da Ibiapaba,
no Ceará.
Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece
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Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.