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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relação dos Ancestrais

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Joana Mayara David Bezerra
Pais
  1. João Bezerra Neto - (filho de 4 - José Antunes Bezerra e 5 - Regina Bastos Gonçalves Bezerra) Pedreiro, Agricultor e Frentista. Quixaba, Belmonte/PE, desde 1991, passou a ser zona rural de Carnaubeira da Penha/PE, quando esta cidade se emancipou.
  2. Silvana David Bezerra - (filha de 6 - Manoel Izidorio David (Manezinho) e 7 - Joana Enedina de Sá) Professora. Formada em Letras pela FAFOPST - Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada/PE. Lecionou em Mirandiba/PE e em Petrolina/PE. O nome Silvana foi em homenagem a sua pentavó Silvana Ferreira da Silva, índia que antes do batismo cristão era chamada de Sabana.
    Obs: Areias, Olho D'água do Muniz, zona rural de Floresta/PE, desde 1991 passou a ser zona rural de Carnaubeira da Penha/PE, quando esta cidade se emancipou.
Avós
  1. Manoel Izidorio David (Manezinho) (✭16-11-1917, ✟27-03-1995) - (filho de 12 - Izidório Pereira de Magalhães (Izidório David) e 13 - Francisca Lopes da Silva (Chiquinha)) Fazendeiro, Carpinteiro, Marceneiro e Comerciante. Manoel viveu no olho D'água do Muniz e na então vila de Carnaubeira da Penha/PE. Trabalhou em São Paulo, Minas Gerais e na construção de Brasília. Foi um homem que estudou muito as escrituras sagradas na Bíblia, professor na fazenda Pastos Bons - Mirandiba/PE e seu esporte era a leitura.
    Manezinho e seu primo Manoel de Justo escreveram os manuscritos do livro Genealogia da Família Lopes, “Do destino, para o destino, dos destinos dos Lopes”, o qual, até abril de 2025, ainda não foi publicado. Este livro trata também de costumes, tradições, estatutos, religião, história, geografia e cultura, mormente da região de Carnaubeira da Penha/PE.
    Manoel escreveu que era descendente do primeiro dono de Serra Talhada/PE, o capitão Agostinho Nunes de Magalhães.
    O pai de Manoel era Izidorio Pereira de Magalhães, filho de Josefa Nunes de Magalhães, filha de Maria Nunes de Magalhães. Até o momento, abril de 2025, não se tem a linhagem exata de Maria até Agostinho. Tereza e Generosa, irmãs de Josefa, também residiram na região de Tupanaci para Carnaubeira da Penha.
    O português Agostinho foi o arrendatário, antes da metade do século XVIII, ao Morgado da Casa da Torre, dentre outras terras, na que se ergueu a cidade de Serra Talhada/PE. Ele foi o fundador da fazenda Serra Talhada.
    O morgado da Casa da Torre foi uma espécie de Fortaleza para o domínio e manutenção de terras e currais do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, através de Garcia d’Ávila, o primeiro fazendeiro do Brasil. A sede foi instalada na Bahia e se estendeu até o Maranhão. O senhorio dos D’ávilas no nordeste durou quase 300 anos.
    Manoel, por parte de sua mãe, também era descendente do Coronel do Brejo, Manoel Lopes Diniz (Junior), filho do português Manoel Lopes Diniz, o fundador da fazenda Panela D'água, que se localizava entre Carnaubeira da Penha e Floresta, com bela e ampla vista à serra do Arapuá.
    Manezinho, por parte de pai e de mãe, também era descendente de Jorge Leite da Silva, o fundador da fazenda Mingu.
    Consta registrado no livro de vínculos do Morgado da Casa da Torre, lançado por Yone Sampaio em 2012, que Jorge Leite da Silva foi rendeiro das fazendas situadas nas costeiras da serra do “Irapuá”: Fazenda Entre Serras (de onde desmembrou-se a fazenda Mingú) e ocupava o cargo de ajudante da Casa da Torre.
    As funções do cargo de ajudante eram trabalhar na administração e supervisão da grande propriedade do Morgado e de escravos.
    Manoel também era descendente de David Pereira Barbosa, que foi casado com Maria Ramos, filha de Jorge. David era filho da bela índia da serra do Arapuá batizada por Bárbara Virgem dos Santos e do capitão Antônio Pereira Barbosa.
    Manoel escreveu que David foi chefe político, chefe de família, herói, revolucionário, brabo e subdelegado, o quanto era rico. Era conhecido por David Onça por ser homem de má conduta, perverso e valentão.
    Parafraseando Leonardo Ferraz Gominho, era preciso ser frio e violento para fazer cumprir as leis e determinações num mundo longínquo e desassistido como aquele em que viveu David. Era preciso, à luz da época, ser duro, forte, bruto mesmo, para ser respeitado.
    Segundo a mestra Maria Lourdes David (terceira filha de Manezinho, da qual o mesmo expressa no livro muito orgulho em razão do brio e tenacidade da jovem Lourdes na organização e dedicação aos estudos e na vida) constava na carteira de reservista de seu pai o nome Manoel Pereira de Magalhães, contudo ele assinava em sua vida adulta como Manoel Izidorio David. Izidorio de seu pai e David de seu bisavô (David Onça).
    Às filhas, netas, netos, bisnetos e bisnetas, cônjuges e mais gerações de Manoel Izidorio, façam como ele escreveu em seu livro desejando aos seus parentes: que nós rezemos pelos que já se foram, que oremos e rezemos por Manezinho, como ordenou o apóstolo.
    Texto de seu neto Windson José Lopes de Magalhães, filho da filha caçula Maria Natividade David.
Bisavós
  1. Izidório Pereira de Magalhães (Izidório David) (✭1872, ✟01-04-1932) - (filho de 24 - Manoel Pereira Barbosa (Manoel Davi) e 25 - Josefa Nunes de Magalhães) Fazendeiro e Carpinteiro. Após o casamento, deixou a fazenda Mingu e foi residir na fazenda Queimada Redonda, ambas em Carnaubeira da Penha/PE. Foi um homem feitor de paz e conselheiro. Foi criador de bois e bodes. Empregava muitos homens e tinha uma casa de farinha com seus irmãos Justo Lopes e João Lopes. Querendo ter propriedade própria, em 1911 vendeu da herança do seu pai no Mingu, vendeu gado e cavalos totalizando 240$000. Comprou terra na região do Brejo do Gama.
  2. Francisca Lopes da Silva (Chiquinha) (✭1886, ✟05-05-1964) - (filha de 26 - Manoel Lopes da Silva e 27 - Ana Lopes da Silva (Aninha Lopes)) Fazendeira. Seu pai fundou a fazenda Queimada Redonda, Carnaubeira da Penha/PE, em 1896, onde então passou a viver todos os dias de sua vida. Francisca era uma moça formosa e bonita da Queimada Redonda, de olhos azuis e cabelos pretos.
    O casamento de Francisca e Izidório foi na festa de Nossa Senhora da Penha em Carnaubeira da Penha/PE.
  3. Eloy Honório do Nascimento (✭02-12-1888, ✟07-01-1967) - (filho de 28 - Manoel Honório do Nascimento e 29 - Antônia Maria da Silva) Fazendeiro. Do sítio São Bento, Serra do Arapuá, Carnaubeira da Penha/PE.
  4. Enedina Libânio de Sá (✭1897, ✟02-06-1974) - (filha de 30 - Manoel Libanio de Sá e 31 - Joaquina Gomes de Sá) Fazendeira.
Trisavós
  1. Manoel Pereira Barbosa (Manoel Davi) - (filho de 48 - David Pereira Barbosa (David do Mingu ou David Onça) e 49 - Maria Ramos da Silva) Residindo em São Gonçalo, então Floresta/PE, em 12/12/1888 foi selecionado para jurado em Floresta/PE. Figurar como jurado era uma honra: significava ser capaz de fazer justiça, isto é de julgar seu semelhante inocente ou culpado. É ser um dos mais representativos cidadãos do município. Foi a última revisão de jurados que se fez em Floresta ao tempo do império. Fonte: Livro Floresta do Navio de autoria de Carlos Antônio de Souza Ferraz. O Império do Brasil acabou em 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República do Brasil.
    Foram testemunhas do casamento capitão Antônio Alves de Carvalho e Faustino Freire da Silva.
  2. Josefa Nunes de Magalhães - (filha de 50 - Antônio Pereira da Cunha e 51 - Maria Nunes de Magalhães) Foram testemunhas do casamento de Josefa com Manoel: Faustina Freire da Silva e Capitão Antônio Alves de Carvalho. Identificada também como Josefa Pereira de Magalhães no registro de nascimento de seu neto Manoel Izidorio David.
    Este e seu primo Manoel de Justo escreveram, de acordo com a tradição oral, em seus manuscritos da genealogia da família Lopes que Josefa era filha de Antônio Pereira de Magalhães e Germana Prefeita Rosado de Mello (da fazenda Raposinha, zona de Nazaré). Contudo, consta no registro de casamento de Josefa que é filha de Antônio Pereira da Cunha e Maria Nunes de Magalhães.
    Josefa em 08/09/1874 foi madrinha de batismo de Marcionilla, filha de Antônia Maria da Silva e Manoel Honório do Nascimento. O pai de Antônia é irmão do marido de Josefa.
    Fonte: André do Mingu, Nivaldo Carvalho e Windson José Lopes de Magalhães.
  3. Manoel Lopes da Silva (✭1850, ✟1904) - (filho de 52 - José Lopes da Silva (Filho) (Zezinho Lopes) e 53 - Germana Perfeito do Patrocínio) Fazendeiro, Pedreiro e Carpinteiro. Ficou conhecido como Mestre Manoel Lopes. Foi registrado por Carlos Antônio de Souza Ferraz, em seu livro Floresta do Navio de 1992, que Manoel Lopes e Manoel Xavier dos Santos, residentes da localidade Poço do Negro, em 12/12/1888 foram selecionados para jurados em Floresta/PE. Figurar como jurado era uma honra e significava ser um dos mais representativos cidadãos do município. Foi a última revisão de jurados que se fez em Floresta/PE ao tempo do Brasil Monárquico.
    Escreveram Manoel Izidorio David e Manoel de Justo na genealogia da família Lopes que o mestre Manoel Lopes sabia ler, escrever e era cantor. Mudou-se para fazenda Quixaba, morando perto da sua tia Maria da Silva e marido Manoel Antunes Bezerra. Em 1896 foi morar nas zareias, onde construiu casa de morar e casa de farinha, mas em 1901 fundou a fazenda Queimada Redonda - Carnaubeira da Penha, onde passou a viver e construiu uma moderna casa de farinha. Tinha 1,80m de altura e olhos azuis. Era um homem cumpridor do dever, caprichoso, honesto e honrado. Faleceu de um câncer na língua em sua residência. Texto enviado por seu trineto Windson José Lopes de Magalhães.
  4. Ana Lopes da Silva (Aninha Lopes) (✭1849, ✟1929) - (filha de 54 - Marcolino Pereira Barbosa (Mingú) e 55 - Maria da Silva Leite (Marica do Mingu)) Aparentemente consta em seu assento de casamento religioso como Alana Maria de Jesus. Também identificada como Ana Pereira Barbosa. Faleceu em sua residência.
  5. Manoel Honório do Nascimento (✭1852) - (filho de 56 - Antônio Francisco do Nascimento e 57 - Jacintha Maria da Conceição) Identificado no seu assento de casamento religioso como Manoel Francisco do Nascimento. Casamento este realizado pelo Vigário Florentino Barboza de Sousa Ferraz com as testemunhas José Antônio do Nascimento e Joaquim Francisco dos Santos. Carlos Antônio de Souza Ferraz, em seu livro Floresta do Navio de 1992, registra que Manoel, então residente na Penha, em 12/12/1888 foi selecionado para jurado em Floresta/PE. Figurar como jurado era uma honra e significava ser um dos mais representativos cidadãos do município. Foi a última revisão de jurados que se fez em Floresta antes da Proclamação da República em 1889. Relembra Carlos Antônio, grande historiador sertanejo, que Manoel Honório do Nascimento era um dos proprietários das 195 casas que existiam na vila de Floresta no ano de 1896. Havia pagamento de foro ao patrimônio do Bom Jesus dos Aflitos. A iluminação pública era a candeia; nos lares, as lamparinas a querosene, ou candeeiros que funileiros faziam artesanalmente com latas vazias. Água buscava-se no Pajeú, em potes ou latas, na cabeça das carregadeiras.
    Texto enviado por seu trineto Windson José.
  6. Manoel Libanio de Sá A Fazenda Pedra Vermelha, desde o ano de 1991, está no território de Carnaubeira da Penha/PE, quando esta se emancipou da cidade de Floresta/PE,\.
  7. Joaquina Gomes de Sá Também identificada como Joaquina Maria de Jesus. Era prática da igreja alterar o sobrenome das mulheres para homenagens evangelicas.
Tetravós
  1. David Pereira Barbosa (David do Mingu ou David Onça) (✭1814 aprox) - (filho de 96 - Antonio Pereira Barbosa e 97 - Bárbara Virgem dos Santos) Fazendeiro. Criou-se na fazenda Mingu. Deixou riquezas para os filhos e uma boa fazenda. Foi suplente de Delegado do Quarterão. Foi chefe político e revolucionário. Era um homem bravo.
  2. Maria Ramos da Silva (✭1820 aprox, ✟1888) - (filha de 98 - Jorge da Silva Leite e 99 - Joana de Deus da Consolação) Também se assinou como Maria Ramos Leite.
  3. Antônio Pereira da Cunha Fazendeiro. Era da fazenda Raposinha, zona de Nazaré, Floresta/PE. Deixou riquezas, onde seus filhos herdaram escravos.
  4. Maria Nunes de Magalhães Seu bisneto Manoel Izidorio escreveu que era descendente do primeiro dono de Serra Talhada/PE, o capitão Agostinho Nunes de Magalhães. O pai de Manoel era Izidorio Pereira de Magalhães, filho de Josefa Nunes de Magalhães, filha de Maria Nunes de Magalhães. Até o momento, abril de 2025, não se tem a linhagem exata de Maria até Agostinho.
  5. José Lopes da Silva (Filho) (Zezinho Lopes) (✭1830, ✟18-06-1922) - (filho de 104 - José Lopes da Silva (Cazuza) e 105 - Ana Rita Ramos Leite) Fazendeiro. Zezinho cresceu na fazenda Umam, Brejo do Gama, Carnaubeira da Penha. Após casar com Germana, foi morar na terra do sogro: fazenda Poço do negro, Serra Talhada/PE. Era um homem calmo e de pazes. Criou gado e bode.
    Fonte: Manoel Izidorio David e Manoel de Justo.
    Óbito disponibilizado em:
    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DRP9-ZCF?view=index&action=view&cc=2016195&lang=pt
  6. Germana Perfeito do Patrocínio (✭1835, ✟25-01-1884) - (filha de 106 - Antônio José Perfeito e 107 - Antônia Pereira do Patrocínio) Casamento realizado pelo Vigário Inácio Francisco Pedro da Silva com as testemunhas Antônio Lopes da Silva e Eugênio José de Figueiredo.
  7. Marcolino Pereira Barbosa (Mingú) - (filho de 108 - David Pereira Barbosa (David do Mingu ou David Onça) e 109 - Maria Ramos da Silva) Foi homem que deixou nome no Mingú. Foi subdelegado no distrito de Carnaubeira do município de Floresta. Era chamado pelos netos e bisnetos de pai Culino.
  8. Maria da Silva Leite (Marica do Mingu) (✟antes de 1891) - (filha de 110 - José Lopes da Silva (Cazuza) e 111 - Ana Rita Ramos Leite) (ou Maria Senhora das Neves). Morava no Sítio Santa Rosa, Serra do Arapuá (antigo Sítio Macaco), com terras em São Gonçalo. Era chamada pelos netos e bisnetos de mãe Marica.
    Também identificada no assento de casamento religioso de seu filho Candido como Maria Leite da Conceição.
    Casamento realizado pelo Vigário Inácio Francisco Pedro da Silva com as testemunhas Antônio Lopes Diniz (avô da nubente) e José Lopes Diniz (pai da nubente).
Pentavós
  1. Antonio Pereira Barbosa Capitão. De origem portuguesa, o capitão Antônio instalou-se no Sítio Santa Rosa, Serra do Arapuá. Antônio é o tronco da Família Pereira Barbosa de Carnaubeira e redondezas. A tradição oral conta que tem ligação familiar com os Pereira de Serra Talhada, mas também conta que é uma linhagem de Pereira diversa da linhagem dos Pereiras do Pajeú.
  2. Bárbara Virgem dos Santos Foi uma índia bonita, formosa, cujos cabelos eram pretos, longos e lisos, encontrada pelo capitão Antonio Pereira Barbosa, português, no Olho D'água, Serra Arapuá, na época pertencente a Fazenda Grande (Floresta), onde ela pegava água numa grande cacimba, o mesmo que nascente ou minador.
    Conta-se que certo dia, Antônio Pereira Barbosa chamou alguns caçadores de índios, com seus cachorros e foi para aquele local esperá-la (pois já se sabia que aquela índia costumava estar naquele local). Para surpresa deles, avistaram-na de longe, pegando água; os cachorros latiram e ela, com a rapidez de um relâmpago, se cobriu com seus longos cabelos. O capitão correu e pegou-a, e então, batizaram-na com o nome de Bárbara Virgem dos Santos. Bárbara = brava; Virgem = porque era uma virgem. Após algum tempo, Antônio se casou com Bárbara e tiveram filhos. Fonte: Napoleão Pereira Barbosa Filho e André do Mingu.
  3. Jorge da Silva Leite (✭1755) Consta registrado no livro de vínculos do Morgado da Casa da Torre, lançado por Yone Sampaio em 2012, que Jorge Leite da Silva foi rendeiro das fazendas situadas nas costeiras da serra do “Irapuá”: Fazenda Entre Serras (de onde desmembrou-se a fazenda Mingú) e ocupava o cargo de ajudante da Casa da Torre.
    As funções do cargo de ajudante eram trabalhar na administração e supervisão da grande propriedade do morgado e de escravos.
    O morgado da Casa da Torre foi uma espécie de Fortaleza para o domínio e manutenção de terras e currais do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, através de Garcia d’Ávila, o primeiro fazendeiro do Brasil. A sede foi instalada na Bahia e se estendeu até o Maranhão. O senhorio dos D’ávilas no nordeste durou quase 300 anos.
    Os manuscritos de Manoel Izidorio e Manoel de Justo sobre a genealogia da família Lopes contam que Jorge Leite da Silva foi o primeiro dono da fazenda Mingú, Serra do Arapuá, Carnaubeira da Penha/PE. Foi o fundador da fazenda Mingú.
    A tradição oral conta que Jorge Leite era estrangeiro e casado com uma indígena.
    No primeiro cartório de Floresta/PE há os autos da demarcação da Fazenda Mingú, de propriedade de Jorge Leite da Silva, que foi demarcada e julgada por sentença em 1902. Seus herdeiros primitivos foram os seus seguintes filhos: Maria Ramos Leite, Ana Rita Leite, Amâncio da Silva Leite, Bernardo da Silva Leite e Josefa da Silva Leite. Jorge Leite era dono também das Fazendas Derradeira Várzea e Caruru.
    Sobre a possível origem de Jorge da Silva Leite, há um documento de 20/11/1750 assinado por Maurício de Figueiredo Caldeira na fazenda Misericórdia da Ribeira do “Pajaú”, em que Constantino de Souza Ferraz (irmão de Jerônimo de Souza Ferraz - origem da família Ferraz de Floresta) aparece como tutor e curador de um Jorge, órfão, morador na Serra do “Irapohá” e filho de Eugênia Nunes.
    Na fazenda Misericórdia morava e era dono o Juiz dos órfãos da comarca de Tacaratu, José Francisco de Novaes (origem da família Novaes em Floresta). Nesse período Floresta pertencia a essa comarca.
    Consta no documento ter sido dito que no riacho do navio havia falecido Ana Rodrigues Pinheiro, mulher viúva que havia deixado uma jovem mestiça chamada Antônia ao seu único neto que existe de nome Jorge, filho de Eugênia Nunes. Testemunhas: Constantino de Souza Ferraz, homem branco, casado, com 50 anos de idade, morador na Serra do Irapuá, que vive de suas plantas e de criação de gado.
    Considerando o nome Jorge, a época de 1750 e a região da Serra do Arapuá, se deduz então que esse Jorge poderia ser o Jorge Leite da Silva, que seria filho de Eugênia Nunes e neto paterno de Ana Rodrigues Pinheiro.
    Aparentemente o filho de Ana Rodrigues é que seria o pai desse Jorge e Eugênia Nunes seria nora de Ana Rodrigues, até em razão de que os sobrenomes Leite e Silva de Jorge Leite da Silva não constam dos nomes da mãe e da avó. Portanto viriam do pai e do avô como era costume.
    Fonte: André do Mingu, Nivaldo Carvalho e Windson José Lopes de Magalhães.
  4. José Lopes da Silva (Cazuza) (✟1880) - (filho de 208 - Antônio Lopes Diniz e 209 - Silvana Ferreira da Silva) José Lopes da Silva, após o casamento deixou o Boqueirão, Belmonte/PE, para onde seu pai havia se mudado, e foi viver nas terras que o mesmo herdou no Brejo do Gama. Escolheu o local onde morava antigamente o cacique Uman.
    Cazuza é tronco da família Lopes da Silva de Carnaubeira da Penha/PE e região. Os chamados Lopes morenos.
    A tradição oral conta que o pai de Cazuza (Antônio) era branco e mãe indígena, nome Sabana, que foi batizada no evangelho como Silvana Ferreira da Silva.
    A esposa de Cazuza, Ana Rita Ramos Leite, era filha de um branco estrangeiro, Jorge da Silva Leite, o primeiro dono da fazenda Entre Serras, arrendada da casa Torre. O Mingu foi desmembramento dessa terra.
    A mãe de Ana Rita era uma índia, Joana Ramos. Joana também foi identificada como Joana de Deus da Consolação, contudo um filho de Jorge Leite da Silva casou com uma mulher que também se chamava Joana de Deus da Consolação.
    A irmã de Ana Rita, Maria Ramos da Silva, casou com David Pereira Barbosa, também filho de um branco, capitão Antônio Pereira Barbosa, e da índia batizada por Bárbara Virgem dos Santos, que vivia na região da serra do Arapuá e até então não falava português.
    Desses dois casais descendem boa parte do povo de Carnaubeira da Penha. Seus descendentes casaram em diversas famílias como os Santanas (Joaquim José de Santana), Nunes (Francisco Nunes), Freire (Faustino Freire da Silva), Gomes de Sá (Anacleto Gomes de Sá) e Antunes Bezerra (Manoel Antunes Bezerra, que era casado com a tia de Cazuza, Maria Lopes).
    Fonte: André do Mingu e manuscritos da genealogia da família Lopes de Manoel Izidorio David e Manoel de Justo.
  5. Ana Rita Ramos Leite (✭1815, ✟23-06-1885) - (filha de 210 - Jorge da Silva Leite e 211 - Joana de Deus da Consolação) (ou Ana Rita da Conceição). Da Fazenda Mingú.
  6. Maria Ramos da Silva (✭1820 aprox, ✟1888) - (filha de 218 - Jorge da Silva Leite e 219 - Joana de Deus da Consolação) (Mesma pessoa de nº 49)
  7. Ana Rita Ramos Leite (✭1815, ✟23-06-1885) - (filha de 222 - Jorge da Silva Leite e 223 - Joana de Deus da Consolação) (Mesma pessoa de nº 105)
  8. Maria Ramos da Silva (✭1820 aprox, ✟1888) - (filha de 234 - Jorge da Silva Leite e 235 - Joana de Deus da Consolação) (Mesma pessoa de nº 49)
  9. Ana Rita Ramos Leite (✭1815, ✟23-06-1885) - (filha de 238 - Jorge da Silva Leite e 239 - Joana de Deus da Consolação) (Mesma pessoa de nº 105)
Hexavós
  1. Antônio Lopes Diniz (✭entre 1777 e 1778) - (filho de 416 - Manoel Lopes Diniz Filho) Antônio foi o primeiro filho do Coronel Manoel Lopes Diniz, concebido quando este ainda jovem.
    Seus irmãos foram se afastando do Brejo do Gama e Antônio ficou de último ao lado de seu pai.
    O irmão José Lopes de Diniz, por exemplo, formara fazenda na Carnaubinha.
    Antônio resolvia os negócios do Coronel, principalmente nas regiões da Fazenda Grande, da Vila Bela e do Boqueirão, que atualmente são: Floresta, Serra Talhada e Belmonte.
    Eis que em 10/10/1830, por escritura pública, Antônio foi deserdado dos direitos de sucessão de seu pai. Consta na escritura que foi em razão de desobediência constrangedora ao mesmo, Coronel do Brejo.
    A tradição oral aponta que a deserção foi em razão do casamento de Antônio com Silvana (Sabana), que era pobre e filha de índia; que o pai de Silvana, capitão José Ferreira da Silva, era rival do Coronel e que numa volta de uma viagem de cobrança de alta dívida, Toim gastou todo o montante recebido com os companheiros de viagem numa noitada de farra, sendo então o castigo a deserção da herança.
    O escritor sertanejo florestano Leonardo Ferraz Gominho, em seu livro Floresta, uma terra, um povo (coleção templo municipal - 14), 2ª edição, 2018, na página 84 informa que o português Manoel Lopes Diniz, contrariado com o casamento de sua filha Rosa Maria do Nascimento (irmã do Coronel do Brejo) com o capitão comandante Francisco Gomes de Sá, teria se retirado da Fazenda Grande, ou de suas proximidades (fazenda Campo Largo), indo morar perto da serra do Arapuá, no local chamado Panela d’Água.
    Observe-se que o cidadão era capitão comandante da freguesia de Tacaratu e pertencia a uma família de posses.
    A mãe de legitimação de Antônio e viúva do coronel (sua segunda esposa), Ana Tereza da Silva, não procedeu da mesma forma com seu patrimônio e Antônio foi herdeiro de sua herança com terras no Brejo do Gama, Tapera, Pedrinha e na Queimada Grande.
    Manoel Izidorio e Manoel de Justo, nos manuscritos da genealogia da família Lopes, escreveram que a mãe biológica de Antônio era uma parente do Coronel do Brejo que vivia com a família em Salgado Melão, Bahia, família esta que entregou Antônio para ser criado pelo pai.
    Mais adiante, Antônio, seu filho José Lopes Diniz (Cazuza) e neto José Lopes Diniz (Zezinho) substituíram o sobrenome Diniz pelo Silva.
    Em 26/02/1854, Antônio (já com 77 anos) e seu filho Cazuza ainda assinaram com o Diniz como testemunhas no assento de casamento da filha de Cazuza, Maria da Silva Leite, com Marcolino Pereira Barboza.
    A tradição oral conta que essa mudança foi em razão de discussão de Cazuza com um primo que se assinava com o sobrenome “Diniz”.
    Os “Manueis” registraram também que o primo era Cirilo Gomes de Diniz e, após discussão por conta de um “quartião” de bezerros no curral, o primo ofendeu gravemente Cazuza, de maneira que este jurou não ser mais parente do Cirilo.
    O “Silva” está no sobrenome da amada mãe de Cazuza, a indígena Silvana Ferreira da Silva (Sabana), bem como no nome da justa mãe de legitimação de Antônio.
    Texto enviado pelo analista Windson José Lopes de Magalhães a partir das fontes já citadas, de informações e documentos da psicóloga e pesquisadora Ana da Silva Barros Diniz, do genealogista André do Mingu, da professora Antônia Lopes Diniz Carvalho, da sábia Maria Carmelita do Espírito Santo (Sialia), do gigante mestre genealogista sertanejo Nivaldo Alves Carvalho, do historiador Pedro Sátiro Lopes e outros a formar a tradição oral.
  2. Silvana Ferreira da Silva - (filha de 418 - José Ferreira da Silva) (ou Silvana Maria de Barros).
  3. Jorge da Silva Leite (✭1755) (Mesma pessoa de nº 98)
  4. Joana de Deus da Consolação (Mesma pessoa de nº 99)
  5. José Prefeito Rosa Mello (José Prefeito e José Perfeito) A escrita José Perfeito consta em inventário de sua sogra de 1791. Segundo os manuscritos de Manoel Izidorio David e Manoel de Justo, o pai de Leandro e Antônio era José Rosa de Mello, que nasceu em Portugal no século XVII e migrou para Bahia. Arrendou uma fazenda no município Pilão Arcado. Foi chefe político e Prefeito de Pilão Arcado por muitos anos e então foi chamado de José Prefeito Rosado de Melo. Seus filhos migraram para Pernambuco e fundaram a fazenda Poço do Negro, então distrito de Nazaré/PE. Depois passou a se chamar Carqueja e a pertencer a Floresta/PE.
  6. Joana Maria Nunes - (filha de 426 - Manoel Nunes da Silva e 427 - Francisca das Chagas Pimenta) Fonte do casamento entre Francisca das Chagas e Manoel Nunes com respectivos filhos: Inventário de 1791 estudado por Nivaldo Carvalho.
  7. Antonio Pereira Barbosa (Mesma pessoa de nº 96)
  8. Bárbara Virgem dos Santos (Mesma pessoa de nº 97)
  9. Jorge da Silva Leite (✭1755) (Mesma pessoa de nº 98)
  10. Joana de Deus da Consolação (Mesma pessoa de nº 99)
  11. Antônio Lopes Diniz (✭entre 1777 e 1778) - (filho de 440 - Manoel Lopes Diniz Filho) (Mesma pessoa de nº 208)
  12. Jorge da Silva Leite (✭1755) (Mesma pessoa de nº 98)
  13. Joana de Deus da Consolação (Mesma pessoa de nº 99)
  14. Antonio Pereira Barbosa (Mesma pessoa de nº 96)
  15. Bárbara Virgem dos Santos (Mesma pessoa de nº 97)
  16. Jorge da Silva Leite (✭1755) (Mesma pessoa de nº 98)
  17. Joana de Deus da Consolação (Mesma pessoa de nº 99)
  18. Antônio Lopes Diniz (✭entre 1777 e 1778) - (filho de 472 - Manoel Lopes Diniz Filho) (Mesma pessoa de nº 208)
  19. Jorge da Silva Leite (✭1755) (Mesma pessoa de nº 98)
  20. Joana de Deus da Consolação (Mesma pessoa de nº 99)
Heptavós
  1. Manoel Lopes Diniz Filho (✭1751, ✟1839) - (filho de 832 - Manoel Lopes Diniz e 833 - Maria de Barros da Silveira) Coronel. Fazendeiro e boiadeiro no Sertão, era conhecido por Coronel do Brejo, em referência à Fazenda Brejo do Gama, Floresta - PE, onde morava, arrendada da Casa da Torre da Bahia. Foi nomeado Coronel das Entradas do Distrito de Tacaratu e Flores, em 15-10-1781 e 19-12-1788, respectivamente. De 1801 a 1803 era Juiz Ordinário do Julgado do Sertão do Pajeu (Flores). Com a instalação da Vila de Flores, foi nomeado Capitão em 27-05-1811.
  2. José Ferreira da Silva Da Fazenda Boqueirão, hoje no município de São José do Belmonte - PE.
  3. Manoel Nunes da Silva Capitão. Foi dono das propriedades "Campo Santo" e "Santana", em Tacaratu-PE.
  4. Francisca das Chagas Pimenta Irmã do Padre João Coelho.
  5. Manoel Lopes Diniz Filho (✭1751, ✟1839) - (filho de 880 - Manoel Lopes Diniz e 881 - Maria de Barros da Silveira) (Mesma pessoa de nº 416)
  6. José Ferreira da Silva (Mesma pessoa de nº 418)
  7. Manoel Lopes Diniz Filho (✭1751, ✟1839) - (filho de 944 - Manoel Lopes Diniz e 945 - Maria de Barros da Silveira) (Mesma pessoa de nº 416)
  8. José Ferreira da Silva (Mesma pessoa de nº 418)
Octavós
  1. Manoel Lopes Diniz (✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 1664 - Bento Lopes e 1665 - Águeda Maria Diniz) De Santo André de Marecos, no Conselho de Penafiel, cidade e bispado do Porto, Portugal. Fundador da Fazenda Panela d'Água, em Floresta do Navio.
    Panela D'água era uma antiga fazenda de gado situada ao Leste da Serra do Arapuá no Sertão do Pajeú, arrendada em 1756 ao morgado da Casa da Torre na Bahia, e pertencente à Francisco Garcia D'Avila Pereira e Aragão proprietário destas terras na Provincia de Pernambuco, pelo portugues Manoel Lopes Diniz e posteriormente comprada por seu filho José Lopes Diniz.
  2. Manoel Lopes Diniz (✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 1760 - Bento Lopes e 1761 - Águeda Maria Diniz) (Mesma pessoa de nº 832)
  3. Manoel Lopes Diniz (✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 1888 - Bento Lopes e 1889 - Águeda Maria Diniz) (Mesma pessoa de nº 832)
Eneavós
  1. Bento Lopes (✭05-06-1671, ✟1740) - (filho de 3328 - Gaspar Lopes e 3329 - Catarina Teixeira) Morava no lugar da Reigada, em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  2. Águeda Maria Diniz (✭05-02-1681, ✟1743) - (filha de 3330 - Manoel Dias e 3331 - Ana Diniz) Da freguesia de Santos Andredo Marrocos, norte de Portugal (ou África).
  3. João Pinto Leal (✭1660, ✟1750) - (filho de 3332 - Gaspar Dias e 3333 - Maria Dias) Alferes.
  4. Maria de Barros da Silveira (✭1690, ✟sim) - (filha de 3334 - Manoel de Barros e Souza e 3335 - Joana Fagundes da Silveira) Também consta como Maria da Silveira Barros.
  5. Bento Lopes (✭05-06-1671, ✟1740) - (filho de 3520 - Gaspar Lopes e 3521 - Catarina Teixeira) (Mesma pessoa de nº 1664)
  6. Águeda Maria Diniz (✭05-02-1681, ✟1743) - (filha de 3522 - Manoel Dias e 3523 - Ana Diniz) (Mesma pessoa de nº 1665)
  7. João Pinto Leal (✭1660, ✟1750) - (filho de 3524 - Gaspar Dias e 3525 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 1666)
  8. Bento Lopes (✭05-06-1671, ✟1740) - (filho de 3776 - Gaspar Lopes e 3777 - Catarina Teixeira) (Mesma pessoa de nº 1664)
  9. Águeda Maria Diniz (✭05-02-1681, ✟1743) - (filha de 3778 - Manoel Dias e 3779 - Ana Diniz) (Mesma pessoa de nº 1665)
  10. João Pinto Leal (✭1660, ✟1750) - (filho de 3780 - Gaspar Dias e 3781 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 1666)
Decavós
  1. Gaspar Lopes (✭09-01-1640, ✟1675) - (filho de 6656 - Manoel Francisco Lopes e 6657 - Maria Antônia) Moravam em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  2. Catarina Teixeira (✭01-11-1642, ✟1696) - (filha de 6658 - Gonçalo Teixeira e 6659 - Maria Francisca)
  3. Manoel Dias (✭1659, ✟1691) - (filho de 6660 - Gaspar Dias e 6661 - Maria Dias) Morava em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  4. Ana Diniz (✭14-05-1637, ✟1712) - (filha de 6662 - Domingos Gonçalves e 6663 - Francisca Diniz)
  5. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 6664 - Francisco Dias e 6665 - Isabel Luis) Morava em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  6. Maria Dias (✭1621, ✟1699)
  7. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 6668 - Manoel de Azevedo e Silva e 6669 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.

    Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3.
    1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida.
    2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves.
    3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.

    Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de:
    1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira.
    Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123.
    Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.

    Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
  8. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714)
  9. Gaspar Lopes (✭09-01-1640, ✟1675) - (filho de 7040 - Manoel Francisco Lopes e 7041 - Maria Antônia) (Mesma pessoa de nº 3328)
  10. Catarina Teixeira (✭01-11-1642, ✟1696) - (filha de 7042 - Gonçalo Teixeira e 7043 - Maria Francisca) (Mesma pessoa de nº 3329)
  11. Manoel Dias (✭1659, ✟1691) - (filho de 7044 - Gaspar Dias e 7045 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 3330)
  12. Ana Diniz (✭14-05-1637, ✟1712) - (filha de 7046 - Domingos Gonçalves e 7047 - Francisca Diniz) (Mesma pessoa de nº 3331)
  13. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 7048 - Francisco Dias e 7049 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 3332)
  14. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 3333)
  15. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 7052 - Manoel de Azevedo e Silva e 7053 - Violante Maria de Andrade Lobo) (Mesma pessoa de nº 3334)
  16. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714) (Mesma pessoa de nº 3335)
  17. Gaspar Lopes (✭09-01-1640, ✟1675) - (filho de 7552 - Manoel Francisco Lopes e 7553 - Maria Antônia) (Mesma pessoa de nº 3328)
  18. Catarina Teixeira (✭01-11-1642, ✟1696) - (filha de 7554 - Gonçalo Teixeira e 7555 - Maria Francisca) (Mesma pessoa de nº 3329)
  19. Manoel Dias (✭1659, ✟1691) - (filho de 7556 - Gaspar Dias e 7557 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 3330)
  20. Ana Diniz (✭14-05-1637, ✟1712) - (filha de 7558 - Domingos Gonçalves e 7559 - Francisca Diniz) (Mesma pessoa de nº 3331)
  21. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 7560 - Francisco Dias e 7561 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 3332)
  22. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 3333)
  23. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 7564 - Manoel de Azevedo e Silva e 7565 - Violante Maria de Andrade Lobo) (Mesma pessoa de nº 3334)
  24. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714) (Mesma pessoa de nº 3335)
Undecavós
  1. Manoel Francisco Lopes (✭1600, ✟1674) - (filho de 13312 - Gaspar Francisco Lopes e 13313 - Catarina Lopes) Moravam em Santa Maria de Perozelo, bispado do Porto, Portugal.
  2. Gonçalo Teixeira (✭16-01-1606, ✟1694) - (filho de 13316 - Antônio Teixeira e 13317 - Maria Dias) Moravam em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  3. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 13320 - Francisco Dias e 13321 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 3332)
  4. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 3333)
  5. Domingos Gonçalves (✟1664) Residia na Reigada, Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  6. Francisca Diniz (✟1675)
  7. Francisco Dias (✭1610)
  8. Isabel Luis (✭1615)
  9. Manoel Francisco Lopes (✭1600, ✟1674) - (filho de 14080 - Gaspar Francisco Lopes e 14081 - Catarina Lopes) (Mesma pessoa de nº 6656)
  10. Maria Antônia (✟1655) - (filha de 14082 - Francisco Diniz e 14083 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 6657)
  11. Gonçalo Teixeira (✭16-01-1606, ✟1694) - (filho de 14084 - Antônio Teixeira e 14085 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 6658)
  12. Maria Francisca (✭21-03-1618, ✟1654) - (filha de 14086 - Francisco Fernandes e 14087 - Violante Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 6659)
  13. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 14088 - Francisco Dias e 14089 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 3332)
  14. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 3333)
  15. Domingos Gonçalves (✟1664) (Mesma pessoa de nº 6662)
  16. Francisca Diniz (✟1675) (Mesma pessoa de nº 6663)
  17. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 6664)
  18. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 6665)
  19. Manoel Francisco Lopes (✭1600, ✟1674) - (filho de 15104 - Gaspar Francisco Lopes e 15105 - Catarina Lopes) (Mesma pessoa de nº 6656)
  20. Maria Antônia (✟1655) - (filha de 15106 - Francisco Diniz e 15107 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 6657)
  21. Gonçalo Teixeira (✭16-01-1606, ✟1694) - (filho de 15108 - Antônio Teixeira e 15109 - Maria Dias) (Mesma pessoa de nº 6658)
  22. Maria Francisca (✭21-03-1618, ✟1654) - (filha de 15110 - Francisco Fernandes e 15111 - Violante Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 6659)
  23. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 15112 - Francisco Dias e 15113 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 3332)
  24. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 3333)
  25. Domingos Gonçalves (✟1664) (Mesma pessoa de nº 6662)
  26. Francisca Diniz (✟1675) (Mesma pessoa de nº 6663)
  27. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 6664)
  28. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 6665)
Dodecavós
  1. Francisco Diniz (✟1628)
  2. Maria Dias (✟1610)
  3. Antônio Teixeira (✭sec xvi, ✟1658) Padre. Foi cura em Santiago de Valpedre, Porto - Portugal, entre 1603 e 1605, e vigário de São Miguel de Arcozelo, bispado do Porto, Portugal, entre 1622 e 1658.
  4. Francisco Fernandes (✟1670) Residia em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  5. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 6664)
  6. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 6665)
  7. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595)
  8. Catarina Lopes (✭1575 aprox) - (filha de 28162 - Gonçalo Lopes e 28163 - Margarida Alves) (Mesma pessoa de nº 13313)
  9. Francisco Diniz (✟1628) (Mesma pessoa de nº 13314)
  10. Maria Dias (✟1610) (Mesma pessoa de nº 13315)
  11. Antônio Teixeira (✭sec xvi, ✟1658) (Mesma pessoa de nº 13316)
  12. Maria Dias (Mesma pessoa de nº 13317)
  13. Francisco Fernandes (✟1670) (Mesma pessoa de nº 13318)
  14. Violante Gonçalves (✟1659) (Mesma pessoa de nº 13319)
  15. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 6664)
  16. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 6665)
  17. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595) (Mesma pessoa de nº 13337)
  18. Simão Barroso de Andrade Lobo (Mesma pessoa de nº 13338)
  19. Catarina Lopes (✭1575 aprox) - (filha de 30210 - Gonçalo Lopes e 30211 - Margarida Alves) (Mesma pessoa de nº 13313)
  20. Francisco Diniz (✟1628) (Mesma pessoa de nº 13314)
  21. Maria Dias (✟1610) (Mesma pessoa de nº 13315)
  22. Antônio Teixeira (✭sec xvi, ✟1658) (Mesma pessoa de nº 13316)
  23. Maria Dias (Mesma pessoa de nº 13317)
  24. Francisco Fernandes (✟1670) (Mesma pessoa de nº 13318)
  25. Violante Gonçalves (✟1659) (Mesma pessoa de nº 13319)
  26. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 6664)
  27. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 6665)
  28. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595) (Mesma pessoa de nº 13337)
  29. Simão Barroso de Andrade Lobo (Mesma pessoa de nº 13338)
Tridecavós
  1. Margarida Alves (✭1540 aprox, ✟1632 aprox)
  2. Gonçalo Lopes (✭1550, ✟1631)
  3. Margarida Alves (✭1555, ✟1623)
  4. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629)
  5. Francisco Jorge Maria do Espírito Santo (✭1545 aprox, ✟sim) (Mesma pessoa de nº 26624)
  6. Margarida Alves (✭1540 aprox, ✟1632 aprox) (Mesma pessoa de nº 26625)
  7. Gonçalo Lopes (✭1550, ✟1631) (Mesma pessoa de nº 26626)
  8. Margarida Alves (✭1555, ✟1623) (Mesma pessoa de nº 26627)
  9. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629) (Mesma pessoa de nº 26673)
  10. Francisco Jorge Maria do Espírito Santo (✭1545 aprox, ✟sim) (Mesma pessoa de nº 26624)
  11. Margarida Alves (✭1540 aprox, ✟1632 aprox) (Mesma pessoa de nº 26625)
  12. Gonçalo Lopes (✭1550, ✟1631) (Mesma pessoa de nº 26626)
  13. Margarida Alves (✭1555, ✟1623) (Mesma pessoa de nº 26627)
  14. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629) (Mesma pessoa de nº 26673)
Tetradecavós
  1. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 106690 - Belchior Bentes)
  2. Mem Rodrigues Neto (✭aprox 1515) - (filho de 112832 - Simão Soeiro Neto e 112833 - Beatyriz Caeira) (Mesma pessoa de nº 53344)
  3. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 112834 - Belchior Bentes) (Mesma pessoa de nº 53345)
  4. Mem Rodrigues Neto (✭aprox 1515) - (filho de 121024 - Simão Soeiro Neto e 121025 - Beatyriz Caeira) (Mesma pessoa de nº 53344)
  5. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 121026 - Belchior Bentes) (Mesma pessoa de nº 53345)
Pentadecavós
  1. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 213378 - Gonçalo Mendes Caeiro)
  2. Belchior Bentes (✭1482)
  3. Simão Soeiro Neto (Mesma pessoa de nº 106688)
  4. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 225666 - Gonçalo Mendes Caeiro) (Mesma pessoa de nº 106689)
  5. Belchior Bentes (✭1482) (Mesma pessoa de nº 106690)
  6. Simão Soeiro Neto (Mesma pessoa de nº 106688)
  7. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 242050 - Gonçalo Mendes Caeiro) (Mesma pessoa de nº 106689)
  8. Belchior Bentes (✭1482) (Mesma pessoa de nº 106690)
Hexadecavós
Total de Ancestrais: 232
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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Nome Memorizado
João Amorim
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Data: Sexta-Feira, 1-8-2025 19:42 GMT - DB2
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